Qualidade de vida em adolescentes com necessidades especiais em um município de Pernambuco

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) e a associação desta com variáveis demográficas de adolescentes com necessidades especiais (física, visual e auditiva). Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com 72 adolescentes entre 10 e 19 anos, em instituições de ensino públi...

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Bibliographic Details
Main Authors: Christielle Lidianne Alencar Marinho, Sandra Conceição Maria Vieira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2015-03-01
Series:Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Subjects:
Online Access:http://ojs.unifor.br/index.php/RBPS/article/view/2891/pdf
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spelling doaj.art-1e581eab7dae426fb602ec86f01cb3082022-12-22T01:15:04ZporUniversidade de FortalezaRevista Brasileira em Promoção da Saúde1806-12221806-12302015-03-01281505710.5020/18061230.2015.p50Qualidade de vida em adolescentes com necessidades especiais em um município de PernambucoChristielle Lidianne Alencar Marinho 0Sandra Conceição Maria Vieira 1Universidade de Pernambuco - UPE Universidade de Pernambuco - UPE Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) e a associação desta com variáveis demográficas de adolescentes com necessidades especiais (física, visual e auditiva). Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com 72 adolescentes entre 10 e 19 anos, em instituições de ensino público estadual de Petrolina no estado de Pernambuco, Brasil, no período de agosto a outubro de 2012. Para avaliação da QV, foi utilizado o questionário World Health Organization Quality of Life, versão breve (WHOQOL-BREF). Para análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, aplicando-se os testes Mann- Whitney e Kruskal-Wallis, com p<0,05. Resultados: Observou-se uma menor percepção da QV global nos deficientes físicos (57,36 ±20,67). A QV foi melhor percebida pelos deficientes visuais (65,62 ± 22,49). No tocante aos domínios, entre os deficientes físicos (60,41 ± 7,30), visuais (55,84 ± 13,34) e auditivos (55,00 ± 20,33), os menores escores apresentados foram os de relação social, respectivamente. Os escolares inseridos em sala especial e os adolescentes mais novos obtiveram uma menor percepção da QV. Conclusão: A QV foi melhor percebida pelos deficientes visuais, e os adolescentes com deficiência física apresentaram-se como o grupo mais vulnerável na percepção da QV global e nos domínios físico e meio ambiente entre os escolares investigados. O grupo mais jovem e os estudantes de sala especial perceberam sua QV inferior quando comparada com os mais velhos e os alunos de sala regular.http://ojs.unifor.br/index.php/RBPS/article/view/2891/pdfQualidade de VidaAdolescentePessoa com Deficiência FísicaPessoas com Deficiência VisualDeficiência Auditiva
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