A novidade que faltava: sensacionalismo e retórica política nos jornais Última

O lançamento dos jornais O Dia e Última Hora, em junho de 1951, significou a “irrupção do grande jornalismo popular de caráter sensacionalista na imprensa brasileira”. Junto com a Luta Democrática, criada em fevereiro de 1954, esses veículos constituíram uma nova etapa na história da imprensa popula...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carla Siqueira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2009-04-01
Series:Revista Eco-Pós
Online Access:https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/1108
Description
Summary:O lançamento dos jornais O Dia e Última Hora, em junho de 1951, significou a “irrupção do grande jornalismo popular de caráter sensacionalista na imprensa brasileira”. Junto com a Luta Democrática, criada em fevereiro de 1954, esses veículos constituíram uma nova etapa na história da imprensa popular. A evolução das tiragens desses jornais ao longo da década de 1950 atesta a entrada em cena de uma imprensa de largo consumo, em níveis até então inéditos na imprensa brasileira. Além disso, O Dia, a Última Hora e a Luta Democrática guardam ainda um outro denominador comum: o nascimento de uma imprensa popular, associada a nomes como Ademar de Barros, Chagas Freitas, Tenório Cavalcanti e Getúlio Vargas, demonstra a percepção por parte desses políticos da importância que poderia ter uma máquina jornalística voltada para um vasto segmento do público urbano não alcançado pela grande imprensa.
ISSN:2175-8689