Summary: | O texto abaixo foi lido na conferência de abertura da terceira sessão do trigésimo quarto colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, realizado em Uberlândia, MG, em 2014. Para abrir a sessão –que, coordenada por nós, intitulou-se “Conectando histórias da arte: desdobramentos da tradição clássica em contexto global” –nenhum nome pareceu mais apropriado que o de José Emílio Burucúa (Buenos Aires, 1946), um dos maiores historiadores da arte e da cultura vivos na atualidade. Seu currículo, extenso e variado, inclui,entre muitas outras, publicações sobre a história do riso no Renascimento (Corderos y elefantes. Nuevos aportes acerca del problema de la modernidad clásica, 2001, ou La imagen y la risa. Las Pathosformeln de lo cómico en el grabado europeo de la modernidad temprana, 2007), historiografia cultural (Historia, arte, cultura: De Aby Warburg a Carlo Ginzburg, 2003), a transmissão histórica e cultural do mito de Ulisses na modernidade (El mito de Ulises en el mundo moderno, 2013) e a representação do massacre histórico (‘Cómo sucedieron estas cosas’: Representar masacres y genocidios, 2009).
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