Summary: | Embora no Brasil ocorra grande número de espécies de palmeiras nativas que apresentam potencial para uso em paisagismo, atualmente, as palmeiras exóticas são as mais difundidas, como a seafórtia (Archontophoenix cunninghamii H. Wwndel. & Drude), originária da Austrália, que é uma espécie cultivada com ampla freqüência, tolera clima temperado, desde que de inverno moderado. Adequa-se bem em parques, jardins, isoladamente ou em grupos. Produz um palmito nobre, seus frutos são pequenos, esféricos e vermelhos, com frutificação abundante na primavera. Embora seja uma palmeira de grande interesse ornamental e comercial, ainda existem muitas dúvidas relacionadas à produção de mudas. O trabalho teve como objetivo avaliar a influência do GA3 na embebição de sementes de palmeira seafortia (Archontophoenix cunninghamii H. Wwndel. & Drude).Os frutos foram colhidos quando se apresentavam com os pericarpos de coloração vermelho, foram despolpados e extraídas as sementes que foram secas a sombra. Foram realizadas as caracterizações físicas e morfológicas dos frutos e sementes. O teor de água inicial foi de 19%, realizado pelo método da estufa 105ºC. A curva de embebição foi determinada através da pesagem inicial de quatro repetições de 25 sementes. A seguir, as sementes foram colocadas para embeber em solução de GA3 nas concentrações de 0; 500; 1000; 1500 e 2000 ppm, e colocadas na câmara de germinação tipo BOD a 25ºC, sendo pesadas em intervalos regulares. Antes de cada pesagem, as sementes foram secas com papel absorvente e posteriormente recolocadas na solução. A curva de embebição foi traçada pelos valores percentuais da umidade ao longo de 480 horas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 4 repetições. A curva de embebição demonstrou que a entrada de água nas sementes foi muito lenta, indicando impermeabilidade do tegumento
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