Os vidros romanos do Castelo de Castro Marim

O conjunto de artefactos de vidro recolhido nas várias campanhas de escavação levadas a efeito no Castelo de Castro Marim tinha, à partida, limitações de vária natureza que se prendem com a ausência de contextos estratigráficos seguros e com a elevada fragmentação das peças analisadas. Esta última...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Carlos Pereira, Ana Margarida Arruda, Ricardo Silva
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidad de Huelva 2015-05-01
Series:Onoba. Revista de Arqueología y Antigüedad
Subjects:
Online Access:http://www.uhu.es/publicaciones/ojs/index.php/onoba/article/view/2581
Description
Summary:O conjunto de artefactos de vidro recolhido nas várias campanhas de escavação levadas a efeito no Castelo de Castro Marim tinha, à partida, limitações de vária natureza que se prendem com a ausência de contextos estratigráficos seguros e com a elevada fragmentação das peças analisadas. Esta última contribuiu para a dificuldade da classificação de alguns fragmentos, e a primeira impediu atribuições cronológicas com base na associação a outros materiais. Contudo, a datação intrínseca possibilitou verificar que a grande maioria se integra entre meados da primeira metade do século I e o primeiro terço do seguinte, ainda que existam utensílios vítreos posteriores, confirmando-se assim os dados que o estudo de outros materiais tinha proporcionado.  Apesar destes constrangimentos, o estudo dos vidros romanos contribuiu positivamente para a leitura da economia de Baesuris, confirmando-se muito do que já se conhecia da sua dinâmica comercial. Além disso, a distribuição pelas diferentes categorias tornou possível averiguar o tipo de utilização deste material, sobretudo destinado ao consumo de alimentos, sendo escassos os que se destinavam ao armazenamento.
ISSN:2340-3047
2340-4027