Violência e apropriações comunitárias da segurança e justiça no México
<p>O artigo discute o surgimento de respostas da comunidade contra a violência, caracterizadas pela apropriação da segurança e da justiça, e propõe entende-las como parte de um continuum na gestão de riscos, que adota múltiplas formas, da justiça vigilante até a autodefesa armada. Para isto, a...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2017-12-01
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Series: | Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/14560 |
Summary: | <p>O artigo discute o surgimento de respostas da comunidade contra a violência, caracterizadas pela apropriação da segurança e da justiça, e propõe entende-las como parte de um continuum na gestão de riscos, que adota múltiplas formas, da justiça vigilante até a autodefesa armada. Para isto, analisa casos de linchamentos e o movimento de autodefesa no México, propondo que no atual cenário de insegurança, grupos e comunidades passam de reações espontâneas a uma maior organização. Esta participação ocorre em cenários ambíguos entre o legal e ilegal, e produzem imaginários de ordem que confrontam estas zonas de indistinção. O artigo discute a relevância da categoria margem do Estado para refletir as negociações que as comunidades realizam com o Estado para estabelecer controles comunitários de regulamentação da segurança.</p><p> </p><p><em>The article <strong>Violence and Community Appropriations of Security and Justice in Mexico</strong> discusses the emergence of community responses to violence, characterized by the appropriation of security and justice. It proposes to understand these responses, as part of a continuum in risk management, which adopts multiple forms, from vigilant justice to armed self-defense. For this, it analyzes cases of lynching and the self-defense movement in Mexico. It proposes that in the current scenario of insecurity, groups and communities react defensively, going from spontaneous reactions to greater organization. This participation occurs in ambiguous scenarios between legal and illegal, and produce imaginary order that confront these zones of indistinction. The article discusses the relevance of the State Margin category to reflect the negotiations that the communities carry out with the State to establish community controls</em><br /><em>for safety regulation. </em></p><p><em>Keywords: lynching, self-defense, security, margins of state, gray zone</em></p> |
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ISSN: | 1983-5922 2178-2792 |