O Manifesto dos filósofos alemães contra a psicologia experimental: introdução, tradução e comentários

Embora a psicologia tenha já há muito se separado institucionalmente da filosofia por todo o mundo, a história dessa separação é ainda pouco conhecida tanto por psicólogos quanto por filósofos. No entanto, diversamente do que se possa imaginar, essa separação não ocorreu de forma homogênea em todos...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Saulo de Freitas Araujo
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) 2013-10-01
Series:Estudos e Pesquisas em Psicologia
Online Access:https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/7937
Description
Summary:Embora a psicologia tenha já há muito se separado institucionalmente da filosofia por todo o mundo, a história dessa separação é ainda pouco conhecida tanto por psicólogos quanto por filósofos. No entanto, diversamente do que se possa imaginar, essa separação não ocorreu de forma homogênea em todos os países. Ao contrário, ela reflete as particularidades de cada contexto cultural em questão. O objetivo deste artigo é contextualizar, em linhas gerais, um dos momentos decisivos na relação entre a filosofia e a psicologia na tradição alemã, que contribuiu para a posterior separação institucional de ambas naquela cultura: o Manifesto dos filósofos alemães, em 1913, contra a ocupação de cátedras de filosofia por psicólogos experimentais. Ao lado da tradução integral do manifesto, pela primeira vez publicada em português, será oferecida uma introdução e comentários gerais sobre o contexto envolvendo a preparação e as consequências do referido documento.
ISSN:1808-4281