METAIS PESADOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE OSTRAS NA AMAZÔNIA

Análises de contaminantes nos sedimentos, como os elementos traços são fundamentais para caracterizar normalidade ou alterações nos ambientes aquáticos. Estas são informações importantes para avaliar áreas usadas para aquicultura, em especial aquelas onde há uma interação mais próxima entre os sedi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Raquel Gomes da SILVA, Rosinette Machado SANTOS, Marcelo de Oliveira LIMA, Lorena de Cássia dos Santos MENDES, Karina Ferreira Castro MESQUITA, Maria de Lourdes Souza SANTOS
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Pesca 2018-12-01
Series:Boletim do Instituto de Pesca
Subjects:
Online Access:https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/1331
Description
Summary:Análises de contaminantes nos sedimentos, como os elementos traços são fundamentais para caracterizar normalidade ou alterações nos ambientes aquáticos. Estas são informações importantes para avaliar áreas usadas para aquicultura, em especial aquelas onde há uma interação mais próxima entre os sedimentos e organismos cultivados, como ocorrem na prática da ostreicultura. Foram avaliadas as concentrações de elementos traços (Al, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Ni, Mg) nos sedimentos de seis áreas de cultivos de ostras no estuário Amazônico. As amostragens de sedimentos foram realizadas nos meses de novembro de 2013 (seco) e abril de 2014 (chuvoso) e priorizaram pontos centrais nestas. Os ní­­veis de elementos traços foram quantificados por espectrometria de emissão ótica com plasma induzido (ICP- MS). Possí­­veis efeitos sobre a biota aquática foram avaliados a partir da comparação dos ní­­veis de metais nos sedimentos com os valores de referência proposto nos protocolos TEL e o PEL. As concentrações dos elementos traços nos sedimentos em todas as áreas avaliadas foram superiores no perí­­odo chuvoso, com exceção do cobre. Seguindo a ordem de concentração, na maioria das localidades Al > Fe > Mg > Cr > Ni > Co > Cu > Cd. Apenas para Cd os ní­­veis foram superiores em referência aos de TEL e PEL.
ISSN:1678-2305