Marcação de insetos para estudos biológicos

A técnica de marcação permite estudar os comportamentos e interações ecológicas dos insetos, como por exemplo padrões de dispersão, movimento, territorialidade, manuseio, consumo de alimentos, associações vetor-parasita, e cadeias ou teias alimentares. Essa revisão descreve as vantagens e desvantag...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Márcio Martins de Araujo, Fernando Javier Sanhueza Salas, Valter Arthur
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales 2022-07-01
Series:Revista de la Facultad de Agronomía
Subjects:
Online Access:https://revistas.unlp.edu.ar/revagro/article/view/12880
_version_ 1797652223751094272
author Márcio Martins de Araujo
Fernando Javier Sanhueza Salas
Valter Arthur
author_facet Márcio Martins de Araujo
Fernando Javier Sanhueza Salas
Valter Arthur
author_sort Márcio Martins de Araujo
collection DOAJ
description A técnica de marcação permite estudar os comportamentos e interações ecológicas dos insetos, como por exemplo padrões de dispersão, movimento, territorialidade, manuseio, consumo de alimentos, associações vetor-parasita, e cadeias ou teias alimentares. Essa revisão descreve as vantagens e desvantagens dos marcadores, destacando três métodos cujo diferencial é a permanência no inseto independente do estágio de vida. Os radioisótopos minimizam a manipulação direta e o trauma nos insetos, podem ser aplicados em grandes populações e são facilmente rastreáveis, porém o seu descarte limita a aplicação em campo. Os isótopos estáveis ocorrem naturalmente no ambiente, não são radioativos e estão relacionados à estudos ecológicos de níveis tróficos e processos metabólicos, dentre os elementos mais são utilizados, os isótopos de carbono refletem principalmente a dieta dos animais; os isótopos de nitrogênio refletem as práticas agrícolas (extensiva x intensiva) e em parte a dieta. Os isótopos de oxigênio e hidrogênio são vinculados à composição isotópica da água que, por sua vez, é dependente de fatores geográficos tais como altitude, clima e latitude. Por sua vez, os oligoelementos também são utilizados como marcadores internos (não radioativos) e podem variar de acordo com a localização geográfica alterando as quantidades encontradas nas plantas e insetos. Portanto, a busca de uma melhor metodologia que permita detectar a correlação dos insetos com o homem e o meio ambiente depende do tipo de estudo a ser realizado.
first_indexed 2024-03-11T16:26:55Z
format Article
id doaj.art-217cf5cd8bfb4fdeabb245e76fe64784
institution Directory Open Access Journal
issn 0041-8676
1669-9513
language Spanish
last_indexed 2024-03-11T16:26:55Z
publishDate 2022-07-01
publisher Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales
record_format Article
series Revista de la Facultad de Agronomía
spelling doaj.art-217cf5cd8bfb4fdeabb245e76fe647842023-10-24T09:47:20ZspaUniversidad Nacional de La Plata, Facultad de Ciencias Agrarias y ForestalesRevista de la Facultad de Agronomía0041-86761669-95132022-07-01121110.24215/16699513e09310371Marcação de insetos para estudos biológicos Márcio Martins de Araujo0Fernando Javier Sanhueza Salas1Valter Arthur2IPEN/USPInstituto Biológico de São PauloCentro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) A técnica de marcação permite estudar os comportamentos e interações ecológicas dos insetos, como por exemplo padrões de dispersão, movimento, territorialidade, manuseio, consumo de alimentos, associações vetor-parasita, e cadeias ou teias alimentares. Essa revisão descreve as vantagens e desvantagens dos marcadores, destacando três métodos cujo diferencial é a permanência no inseto independente do estágio de vida. Os radioisótopos minimizam a manipulação direta e o trauma nos insetos, podem ser aplicados em grandes populações e são facilmente rastreáveis, porém o seu descarte limita a aplicação em campo. Os isótopos estáveis ocorrem naturalmente no ambiente, não são radioativos e estão relacionados à estudos ecológicos de níveis tróficos e processos metabólicos, dentre os elementos mais são utilizados, os isótopos de carbono refletem principalmente a dieta dos animais; os isótopos de nitrogênio refletem as práticas agrícolas (extensiva x intensiva) e em parte a dieta. Os isótopos de oxigênio e hidrogênio são vinculados à composição isotópica da água que, por sua vez, é dependente de fatores geográficos tais como altitude, clima e latitude. Por sua vez, os oligoelementos também são utilizados como marcadores internos (não radioativos) e podem variar de acordo com a localização geográfica alterando as quantidades encontradas nas plantas e insetos. Portanto, a busca de uma melhor metodologia que permita detectar a correlação dos insetos com o homem e o meio ambiente depende do tipo de estudo a ser realizado. https://revistas.unlp.edu.ar/revagro/article/view/12880radioisótoposisótopos estáveisoligoelementosdispersãocomportamento
spellingShingle Márcio Martins de Araujo
Fernando Javier Sanhueza Salas
Valter Arthur
Marcação de insetos para estudos biológicos
Revista de la Facultad de Agronomía
radioisótopos
isótopos estáveis
oligoelementos
dispersão
comportamento
title Marcação de insetos para estudos biológicos
title_full Marcação de insetos para estudos biológicos
title_fullStr Marcação de insetos para estudos biológicos
title_full_unstemmed Marcação de insetos para estudos biológicos
title_short Marcação de insetos para estudos biológicos
title_sort marcacao de insetos para estudos biologicos
topic radioisótopos
isótopos estáveis
oligoelementos
dispersão
comportamento
url https://revistas.unlp.edu.ar/revagro/article/view/12880
work_keys_str_mv AT marciomartinsdearaujo marcacaodeinsetosparaestudosbiologicos
AT fernandojaviersanhuezasalas marcacaodeinsetosparaestudosbiologicos
AT valterarthur marcacaodeinsetosparaestudosbiologicos