Frontières vivantes, frontières mouvantes – flux et reflux entre le Brésil et les pays voisins
A marcha para o oeste, a conquista do espaço interior, foi uma característica fundamental da história da colônia e posteriormente do Brasil independente. No século XX o espírito bandeirante vem se manifestando de forma diferente. A geopolítica definida na era Vargas insiste no destino manifesto do B...
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Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2010-01-01
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Series: | Navegações: Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa |
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description | A marcha para o oeste, a conquista do espaço interior, foi uma característica fundamental da história da colônia e posteriormente do Brasil independente. No século XX o espírito bandeirante vem se manifestando de forma diferente. A geopolítica definida na era Vargas insiste no destino manifesto do Brasil, no papel de futura potência regional na América do sul. Estas previsões estão se realizando no começo do século XXI. O crescimento econômico (agro-indústria exportadora) e a realização de grandes obras ao longo das fronteiras com os países vizinhos, assim como a instalação de quase meio milhão de brasileiros, os brasiguaios, se instalaram na região leste do Paraguai e um fenômeno semelhante está em andamento no nordeste da Bolívia, onde se instalam os chamados brasivianos. Esssses [sic] fluxos populacionais, muito mais importantes que aqueles constituídos por bolivianos e paraguaios que se instalam nas grandes cidades brasileiras, levantam problemas de índole diversa: geopolíticos, implicando questões relativas à integração sul americana, a integração e a assimilação desses migrantes e os diversos problemas que acarreta. O tema das fronteiras vivas é polêmico. Este artigo procura tratá-lo sem preconceitos, com a consciência de que nenhuma solução pré estabelecida existe para os problemas novos que se apresentam nessas sociedades em mutação |
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