Queijo tipo coalho defumado com orégano (Origanum vulgare) e erva-doce (Foeniculum vulgare)

O queijo de coalho tem ocupado lugar de destaque na mesa dos consumidores, principalmente na região Nordeste, devido ao seu alto valor nutritivo e sabor agradável. Objetivou-se nesta pesquisa elaborar queijo de coalho convencional e queijos defumados em tempos diferentes utilizando orégano ou erva-d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: João Ferreira Neto, Maria José de Figueiredo, Ednaldo Barbosa Pereira Junior, Pedro Lima Filho, Raniery Antunes Queiroga, Ana Carolina Lins
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba 2017-08-01
Series:Revista Principia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/921
Description
Summary:O queijo de coalho tem ocupado lugar de destaque na mesa dos consumidores, principalmente na região Nordeste, devido ao seu alto valor nutritivo e sabor agradável. Objetivou-se nesta pesquisa elaborar queijo de coalho convencional e queijos defumados em tempos diferentes utilizando orégano ou erva-doce bem como avaliar as características físicoquímicas, microbiológicas e a aceitação destes produtos pelos consumidores. A defumação a frio foi a metodologia aplicada para garantir as características iniciais e evitar alguns defeitos em queijos defumados: deformação, desidratação excessiva e rachaduras na superfície. Utilizaram-se, portanto, três tratamentos com três tempos de defumação diferentes, assim codificados: QT0 = queijo controle; Q0T2= queijo defumado com orégano por 2 horas; QOT4= queijo defumado com orégano por 4 horas; QOT6= queijo defumado com orégano por 6 horas; QET2= queijo defumado com erva-doce por 2 horas; QET4= queijo defumado com erva-doce por 4 horas; QET6 = queijo defumado com erva-doce por 6 horas. Os resultados desta pesquisa foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey, a 5%, para comparação das médias. Assim, nas análises físico-químicas dos queijos defumados, entre os tratamentos, foram encontradas diferenças significativas (P<0,05) para as variáveis: umidade, EST, GES, ESD, Acidez, pH e Atividade de água. Para proteínas e cinzas não houve diferença, estatisticamente, entre os tratamentos. Na avaliação estatística da análise sensorial, o queijo controle foi o mais aceito pelos provadores, atingindo um índice de 85,66% e 81,14%; já, para os queijos defumados, todos ficaram abaixo da média. No atributo aceitação global, o queijo QOT2 foi o melhor aceito pelos degustadores, e o queijo QOT6 apresentou maior rejeição.
ISSN:1517-0306
2447-9187