O dispositivo do Tableau vivant e o gesto em Faz que Vai (2015) de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca

 Há uma “vontade de movimento” generalizada nas imagens fotográficas (gifs, boomerangs e vídeos de curtíssima duração são o sintoma mais visível deste fenômeno), assim como uma progressiva estaticidade das imagens em movimento. Esse fenômeno pode ser investigado a partir do uso recorrente e atualiz...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Nina Velasco e Cruz
Format: Article
Language:English
Published: Pontíficia Universidade Católica de São Paulo 2021-04-01
Series:Galáxia
Subjects:
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/46910
Description
Summary: Há uma “vontade de movimento” generalizada nas imagens fotográficas (gifs, boomerangs e vídeos de curtíssima duração são o sintoma mais visível deste fenômeno), assim como uma progressiva estaticidade das imagens em movimento. Esse fenômeno pode ser investigado a partir do uso recorrente e atualizado da prática do Tableau Vivant na fotografia e no cinema contemporâneos, assim como nas práticas híbridas da videoarte. A questão que levanto deriva da percepção deste fenômeno, articulado com o lugar do “gesto” na cultura contemporânea. Se partirmos do pressuposto de que a mecanização progressiva da modernidade resultou no sentimento da perda do gesto, de que maneira a imagem em movimento pode vir a restituí-lo, como nos sugere Agamben? E como as atuais imagens híbridas contemporâneas, no caso aqui o trabalho Faz que Vai (2015), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, reatualizam essa questão? 
ISSN:1982-2553