Medicalização da educação e os sentidos do não aprender

Profissionais das áreas da Saúde e da Educação, críticos de abordagens medicalizantes, são unânimes em afirmar que tais abordagens descaracterizam e escamoteiam a condição humana, uma vez que decorrem de uma lógica reducionista/determinista focada no indivíduo e, em especial, em sua dimensão orgânic...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Claudia Regina Mosca Giroto, Ana Paula Berberian, Ana Paula de Oliveira Santana
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2020-12-01
Series:Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Online Access:https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/14558
Description
Summary:Profissionais das áreas da Saúde e da Educação, críticos de abordagens medicalizantes, são unânimes em afirmar que tais abordagens descaracterizam e escamoteiam a condição humana, uma vez que decorrem de uma lógica reducionista/determinista focada no indivíduo e, em especial, em sua dimensão orgânica. Se podemos acompanhar um certo consenso, entre tais profissionais, de que essa lógica está comprometida, nacional e internacionalmente, com a gênese de um projeto de “sociedade moderna” edificada sob princípios da produtividade, competitividade e consumo, interessa destacar como, a partir de meados da década de 1980, denúncias acerca de seu caráter segregacionista e discriminatório ganham espaços e passam a circular em vários contextos e instituições.
ISSN:1982-5587