Os chamados castella do Sudoeste: arquitectura, cronología e funções
De há longa data são conhecidos vários edifícios de feição turriforme e organização complexa no Sudoeste Peninsular. Embora alguns tenham sido objecto de investigação, a ausência de publicação extensa dos dados que forneceram, inibe uma correcta interpretação das suas funções e tem alimentado um lon...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Consejo Superior de Investigaciones Científicas
2002-12-01
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Series: | Archivo Español de Arqueología |
Subjects: | |
Online Access: | http://aespa.revistas.csic.es/index.php/aespa/article/view/134 |
Summary: | De há longa data são conhecidos vários edifícios de feição turriforme e organização complexa no Sudoeste Peninsular. Embora alguns tenham sido objecto de investigação, a ausência de publicação extensa dos dados que forneceram, inibe uma correcta interpretação das suas funções e tem alimentado um longo debate inconclusivo. No estado actual dos conhecimentos, parece claro que estes edifícios são romanos, sem nenhuma ligação com o mundo indígena; não terão tido uma função militar, em sentido estrito, contrariamente ao que sucede com o Castelo da Lousa, Mourão, uma verdadeira fortaleza, bem distinta dos restantes conhecidos; resulta claro, hoje, que a suposta concentração deste tipo de arquitectura numa região concreta será mais aparente que real. Constituem um modelo de povoamento ensaiado pelos romanos no Sudoeste num lapso de tempo compreendido entre a Segunda metade do século I a. C. e os inícios do I d.C, provavelmente, antecedendo a estabilização do modelo rural clássico. |
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ISSN: | 0066-6742 1988-3110 |