Summary: | Analisamos, neste artigo, experiências de jovens, egressos do Ensino Médio e residentes no Conjunto Habitacional Terra Nossa, em Francisco Beltrão - PR, a respeito da escola e do emprego. Com base no materialismo histórico-dialético, em documentos e entrevistas semiestruturadas com oito jovens, identificamos que coexistem duas redes de ensino voltadas ao enquadramento das juventudes aos postos de trabalho, tendo em conta etnia, classe social, renda e gênero. A rede voltada aos trabalhadores visa à formação para o mercado de trabalho. Concluímos que a efetiva vivência da moratória social é limitada pela condição de classe.
Palavras-chave: Trabalho; Educação; Juventude; Desigualdade Social; Escola.
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