Iniquidade social e câncer de mama feminino: análise da mortalidade
Resumo Introdução Apesar das ações para prevenção, o câncer de mama (CAM) no Brasil apresenta elevada mortalidade, provavelmente devido à identificação do tumor em estádios avançados. Objetivo Analisar a mortalidade por CAM nas microrregiões de saúde de Minas Gerais (MG), de 2013 a 2017 e sua poss...
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Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2020-12-01
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author | Daniela de Almeida Pereira Duarte Mário Círio Nogueira Maria da Consolação Magalhães Maria Teresa Bustamante-Teixeira |
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description | Resumo Introdução Apesar das ações para prevenção, o câncer de mama (CAM) no Brasil apresenta elevada mortalidade, provavelmente devido à identificação do tumor em estádios avançados. Objetivo Analisar a mortalidade por CAM nas microrregiões de saúde de Minas Gerais (MG), de 2013 a 2017 e sua possível associação com a desigualdade social. Método Estudo ecológico, cuja unidade de análise foram as microrregiões de saúde de MG. Dados de mortalidade, sociodemográficos e de saúde foram extraídos do SIM, IBGE, PROADESS e DATASUS. Foram calculadas taxas de mortalidade específicas e padronizadas por idade, construídos mapas temáticos e realizadas análises estatísticas utilizando o Índice de Moran e a regressão simples e múltipla. Resultados De 2013 a 2017, ocorreram em MG 7.571 óbitos por CAM. As microrregiões com maior mortalidade estão localizadas no Centro e Leste e, com menor, no Norte e Nordeste. A maioria das variáveis apresentaram alto coeficiente de variação e foram significativas no modelo de regressão linear simples. Nos modelos múltiplos distal e proximais, somente o grau de urbanização foi significativa. Todas as variáveis apresentaram autocorrelação espacial significativa e dependência espacial. Conclusão Altas taxas de mortalidade nas microrregiões mais urbanizadas podem ser explicadas por fatores reprodutivos, comportamentais e distribuição dos recursos de saúde, presentes nos grandes centros urbanos. |
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spelling | doaj.art-25399881421a4cbaa002ff78842408cf2022-12-21T19:22:39ZengInstituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de JaneiroCadernos de Saúde Coletiva1414-462X2020-12-0128446547610.1590/1414-462x202028040360Iniquidade social e câncer de mama feminino: análise da mortalidadeDaniela de Almeida Pereira Duartehttps://orcid.org/0000-0002-0177-3676Mário Círio Nogueirahttps://orcid.org/0000-0001-9688-4557Maria da Consolação Magalhãeshttps://orcid.org/0000-0002-1480-7046Maria Teresa Bustamante-Teixeirahttps://orcid.org/0000-0003-0727-4170Resumo Introdução Apesar das ações para prevenção, o câncer de mama (CAM) no Brasil apresenta elevada mortalidade, provavelmente devido à identificação do tumor em estádios avançados. Objetivo Analisar a mortalidade por CAM nas microrregiões de saúde de Minas Gerais (MG), de 2013 a 2017 e sua possível associação com a desigualdade social. Método Estudo ecológico, cuja unidade de análise foram as microrregiões de saúde de MG. Dados de mortalidade, sociodemográficos e de saúde foram extraídos do SIM, IBGE, PROADESS e DATASUS. Foram calculadas taxas de mortalidade específicas e padronizadas por idade, construídos mapas temáticos e realizadas análises estatísticas utilizando o Índice de Moran e a regressão simples e múltipla. Resultados De 2013 a 2017, ocorreram em MG 7.571 óbitos por CAM. As microrregiões com maior mortalidade estão localizadas no Centro e Leste e, com menor, no Norte e Nordeste. A maioria das variáveis apresentaram alto coeficiente de variação e foram significativas no modelo de regressão linear simples. Nos modelos múltiplos distal e proximais, somente o grau de urbanização foi significativa. Todas as variáveis apresentaram autocorrelação espacial significativa e dependência espacial. Conclusão Altas taxas de mortalidade nas microrregiões mais urbanizadas podem ser explicadas por fatores reprodutivos, comportamentais e distribuição dos recursos de saúde, presentes nos grandes centros urbanos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2020000400465&tlng=ptneoplasia da mamainiquidade socialestudo ecológico |
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