Intervenção do estado sobre o domínio econômico por meio da extrafiscalidade em pról da segurança ambiental

O conceito tradicional de Segurança em foco estatocêntrico, atualmente, pode ser substituído pela Segurança Humana, que tem como sujeito o indivíduo e não mais o Estado. Traz um foco humanocêntrico  preocupando-se com os direitos humanos e a sustentabilidade. Em 1994, o Programa de Desenvolvimento d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marlene Kempfer Bassoli, Isabella Faddul de Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2011-07-01
Series:Revista do Direito Público
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/direitopub/article/view/8449
Description
Summary:O conceito tradicional de Segurança em foco estatocêntrico, atualmente, pode ser substituído pela Segurança Humana, que tem como sujeito o indivíduo e não mais o Estado. Traz um foco humanocêntrico  preocupando-se com os direitos humanos e a sustentabilidade. Em 1994, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNDU) definiu em seu relatório anual e conceito de segurança humana e identificou como uma das dimensões de segurança, a segurança ambiental que enfatiza a proteção e preservação do meio ambiente em face do rápido crescimento populacional, industrial, produção que sobrecarrega as terras, contaminação do ar, falta de água e aquecimento global. No ordenamento jurídico brasileiro tem-se, em nível constitucional, positivado a dimensão da segurança ambiental, conforme se constata pela leitura dos artigos 170, VI, 186, I e II e art. 225. Assim, tem-se autorização constitucional para que o Estado faça sua parte e viabilize este enfoque de Segurança Humana. Entre as iniciativas possíveis para a concretização da segurança ambiental, destaca-se as políticas públicas tributárias ambientais dirigidas às atividade econômicas, por meio de incentivos, dando efetividade a norma constitucional do art. 170, IV da Constituição Federal.
ISSN:1980-511X