A veia gástrica esquerda como alternativa de revascularização portal no transplante hepático

Trombose ou hipoplasia da veia porta não tem sido, ainda, considerados contra-indicações para o transplante ortotópico de fígado. Contudo, permanecem com obstáculos associados com aumento da freqüência de falha primária e a longo prazo do transplante de fígado. Existem alguns fatores de risco tais c...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cláudio Moura Lacerda, Paulo Sérgio Vieira de Melo, Américo Amorim, Ricardo Lima, Mário Emery, Danielle Batista, Danielle Andrade
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia 2002-02-01
Series:Acta Cirúrgica Brasileira
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502002000100010&tlng=pt
Description
Summary:Trombose ou hipoplasia da veia porta não tem sido, ainda, considerados contra-indicações para o transplante ortotópico de fígado. Contudo, permanecem com obstáculos associados com aumento da freqüência de falha primária e a longo prazo do transplante de fígado. Existem alguns fatores de risco tais como: sexo masculino, cirrose avançada, doença hepática alcoólica e cirurgia prévia para hipertensão portal. Os autores relatam o caso de uma criança de 4 anos, do sexo feminino, que sofria de doença terminal do fígado resultante de atresia de vias biliares e que tinha submetido, sem sucesso, a uma operação de Kasai. Ela se submeteu a um transplante ortotópico de fígado por cirrose biliar secundária. Durante a cirurgia uma hipoplasia portal severa do receptor foi encontrada. Uma anastomose entre a veia gástrica esquerda do receptor e a veia porta do doador foi feita. Reperfusão hepática e subseqüente função do fígado foram excelentes. A paciente recebeu alta hospitalar no trigésimo dia. A veia gástrica esquerda pode ser uma alternativa para revascularização portal no transplante hepático.
ISSN:0102-8650