Padrão de consumo alimentar e fatores de risco à saúde na população brasileira de 2008 a 2017
Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as mudanças na frequência de consumo de certos alimentos e indicadores relacionados aos fatores de risco à saúde na população brasileira. Método: Foram utilizados dados obtidos em pesquisas da VIGITEL dos anos de 2008, 2011, 2014 e 2017. O estudo sel...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2021-04-01
|
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Online Access: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/view/53260 |
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author | Eduardo Botti Abbade Gabriel Mutschal de Oliveira Gabriel Colpo Peters |
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description | Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as mudanças na frequência de consumo de certos alimentos e indicadores relacionados aos fatores de risco à saúde na população brasileira. Método: Foram utilizados dados obtidos em pesquisas da VIGITEL dos anos de 2008, 2011, 2014 e 2017. O estudo selecionou variáveis relacionadas aos hábitos alimentares e indicadores de percepção de saúde, além de peso e altura, para o cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), idade e anos de estudo dos entrevistados. Os dados foram analisados por meio de tabelas de frequências e procedimentos estatísticos específicos, como o teste t de Student, correlação de Pearson e a inclinação da regressão linear. Resultados: Os resultados sugerem que o IMC médio da população brasileira está aumentando, atingindo um valor médio de 26,32 em 2017. Observa-se também que os brasileiros avaliam sua saúde como positiva, embora a prevalência de diagnósticos de pressão alta, diabetes e dislipidemia tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos. Indivíduos diagnosticados com pressão alta, diabetes ou dislipidemia apresentam frequência significativamente menor de consumo de feijão, vegetais, refrigerantes e álcool; e frequência significativamente maior de consumo de frutas. Os resultados também revelaram que o número de anos de estudo está associado positiva e significativamente com a frequência de consumo de vegetais, frutas, álcool e o hábito de trocar o jantar por lanches. Conclusão: Embora os hábitos alimentares dos brasileiros tenham melhorado, o aumento do número de diagnósticos de doenças não transmissíveis é preocupante e requer a adoção de políticas públicas de saúde. |
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institution | Directory Open Access Journal |
issn | 2238-913X |
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publishDate | 2021-04-01 |
publisher | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
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spelling | doaj.art-256fe31f3c344380941f22a2eb2c70102022-12-22T03:45:48ZengUniversidade do Estado do Rio de JaneiroDemetra2238-913X2021-04-01160e53260e5326010.12957/demetra.2021.5326029136Padrão de consumo alimentar e fatores de risco à saúde na população brasileira de 2008 a 2017Eduardo Botti Abbade0Gabriel Mutschal de Oliveira1Gabriel Colpo Peters2Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as mudanças na frequência de consumo de certos alimentos e indicadores relacionados aos fatores de risco à saúde na população brasileira. Método: Foram utilizados dados obtidos em pesquisas da VIGITEL dos anos de 2008, 2011, 2014 e 2017. O estudo selecionou variáveis relacionadas aos hábitos alimentares e indicadores de percepção de saúde, além de peso e altura, para o cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), idade e anos de estudo dos entrevistados. Os dados foram analisados por meio de tabelas de frequências e procedimentos estatísticos específicos, como o teste t de Student, correlação de Pearson e a inclinação da regressão linear. Resultados: Os resultados sugerem que o IMC médio da população brasileira está aumentando, atingindo um valor médio de 26,32 em 2017. Observa-se também que os brasileiros avaliam sua saúde como positiva, embora a prevalência de diagnósticos de pressão alta, diabetes e dislipidemia tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos. Indivíduos diagnosticados com pressão alta, diabetes ou dislipidemia apresentam frequência significativamente menor de consumo de feijão, vegetais, refrigerantes e álcool; e frequência significativamente maior de consumo de frutas. Os resultados também revelaram que o número de anos de estudo está associado positiva e significativamente com a frequência de consumo de vegetais, frutas, álcool e o hábito de trocar o jantar por lanches. Conclusão: Embora os hábitos alimentares dos brasileiros tenham melhorado, o aumento do número de diagnósticos de doenças não transmissíveis é preocupante e requer a adoção de políticas públicas de saúde.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/view/53260eating. obesity. noncommunicable diseases. public health. food and nutrition security. |
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