Summary: | Soluções de realidade aumentada se prestam a construir metáforas. Nos filmes Avatar (Cameron, 2009, EUA), O congresso futurista (Folman, 2013, França) e Jogador número 1 (Spielberg, 2018, EUA), transita entre presenças e ausências ao viabilizar um corpo híbrido para Jake Sully, uma vida digital para Robin Wright e um mundo tecnológico para Wade Watts. Ao adicionar elementos virtuais à percepção do observador sem dissociá-lo de seu contexto, promete soluções como alterar a visão que se tem de si próprio ou de elementos presentes, por vezes ausentes, à sua volta. Este artigo investiga como essa tecnologia pode introduzir a percepção mítica de si e do outro por meio da dialética do cinema digital.
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