Viabilidade da incorporação do lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) em massa cerâmica para produção de blocos
O lodo gerado nas estações de tratamento de esgoto tem se tornado um problema crescente sendo considerado como resíduo. Este trabalho estudou a viabilidade da incorporação do lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) em massa cerâmica para produção de blocos. Para isso, amostras de lodo foram co...
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Format: | Article |
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Published: |
Associação Brasileira de Cerâmica
2015-03-01
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Series: | Cerâmica |
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author | C. R. L. da Silva A. L. Chinelatto A. S. A. Chinelatto |
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spelling | doaj.art-2646a0a2839c4a509e413d01d6172b9b2022-12-22T03:40:14ZengAssociação Brasileira de CerâmicaCerâmica1678-45532015-03-0161357314010.1590/0366-69132015613571863S0366-69132015000100006Viabilidade da incorporação do lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) em massa cerâmica para produção de blocosC. R. L. da SilvaA. L. ChinelattoA. S. A. ChinelattoO lodo gerado nas estações de tratamento de esgoto tem se tornado um problema crescente sendo considerado como resíduo. Este trabalho estudou a viabilidade da incorporação do lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) em massa cerâmica para produção de blocos. Para isso, amostras de lodo foram coletadas na ETE Verde da SANEPAR no Município de Ponta Grossa, PR e de argila da Cerâmica S. Gerônimo no município de Prudentópolis, PR. O lodo na ETE Verde foi submetido a um processo de higienização, o qual reduz significativamente a concentração de patógenos no resíduo. O processo utilizado foi a caleação, que promove a estabilização, desinfecção química e térmica através da adição e mistura da cal ao lodo numa porcentagem de 30% a 50% da massa seca de lodo. Para a caracterização do lodo e da argila foram realizadas análises de difração de raios X, análise térmica diferencial e termogravimétrica, fluorescência de raios X e distribuição granulométrica. Foram estudadas composições com adições de 5 a 50% em massa do lodo na massa cerâmica. Após a mistura do lodo com as argilas, as amostras foram conformadas por prensagem uniaxial e sinterizadas a 900 ºC, 1000 ºC e 1100 ºC. As amostras sinterizadas foram caracterizadas por medidas de absorção de água, porosidade aparente, resistência mecânica, difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram que a adição do lodo até 25% da massa da argila atende a todos os parâmetros preconizados pelas normas vigentes para fabricação dos blocos cerâmicos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132015000100006&lng=en&tlng=enblocos cerâmicoslodo de ETEresíduo sólido |
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