| Summary: | Nas últimas décadas, o Brasil tem implementado políticas de cooperação educacional internacional em instituições públicas de ensino superior com o objetivo de mitigar as desigualdades sociais, de gênero e étnico-raciais e como forma de pagar as chamadas dívidas históricas com os países parceiros. Importante parcela das pesquisas acadêmicas brasileiras tem se concentrado nas análises dos efeitos dessas políticas sobre as trajetórias escolares. O objetivo deste artigo é averiguar as tensões entre a produção discursiva oficial em torno da imagem de comunidade lusófona e as demandas de estudantes por identificações sociais particulares na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira-UNILAB. Para tal, realizou-se entrevistas com estudantes brasileiros e estrangeiros e foi desenvolvida pesquisa de campo na Unilab, na cidade de Redenção.
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