A infância como solidão: mutações da experiência educacional contemporânea

<title>RESUMO:</title><p>Tendo como objeto de análise dois filmes do diretor e roteirista japonês Hirokazu Kore-Eda - <italic>Ninguém pode saber</italic> (2004) e <italic>O que eu mais desejo</italic> (2011) -, o presente ensaio almeja um tipo particular de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Julio Roberto Groppa Aquino
Format: Article
Language:English
Published: Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) 2015-06-01
Series:Educação & Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302015000200427&lng=en&tlng=en
Description
Summary:<title>RESUMO:</title><p>Tendo como objeto de análise dois filmes do diretor e roteirista japonês Hirokazu Kore-Eda - <italic>Ninguém pode saber</italic> (2004) e <italic>O que eu mais desejo</italic> (2011) -, o presente ensaio almeja um tipo particular de problematização da experiência educacional contemporânea. As discussões, amparadas na teorização foucaultiana, concentram-se na hipótese de um tipo de mutação, em operação na atualidade, dos modos de endereçamento às crianças, apontando para a irrupção da infância como experiência da solidão, e esta como efeito de um protagonismo forçoso dos mais novos em oposição complementar ora à inoperância, ora à esquiva dos mais velhos. A título de conclusão, são apresentados alguns nortes ético-políticos a presidir um modo de conviver com as crianças consubstanciado numa arte geral do encontro.</p>
ISSN:1678-4626