Summary: | O Brasil será o sexto país com maior número de pessoas idosas até 2025, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Estes dados nos levam a vislumbrar um quadro desafiador tanto para os idosos quanto para as famílias. Nesse sentido, este artigo, resumo de um estudo de conclusão de curso, propõe reflexões no campo do envelhecimento humano, velhice e pessoas idosas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e de campo. No referencial teórico foram discutidas questões acerca da velhice e do processo de envelhecimento, as concepções históricas de violência contra pessoas idosas, assim como as Políticas Públicas desenvolvidas para assegurar os direitos deste público alvo. Também froam tratados alguns aspectos sobre a contribuição da Psicologia frente às questões da velhice as quais nos propiciam pensar na possível atuação do psicólogo nos espaços governamentais. O embasamento teórico contém perspectivas da Gerontologia, da Psicologia Clínica e Social. Na pesquisa de campo foram entrevistados idosos institucionalizados e não institucionalizados, residentes na cidade de Santa Luzia (MG). Foram realizadas entrevistas com profissionais da Psicologia inseridas em Órgãos do Estado de Minas Gerais, localizados em Belo Horizonte. Constatou-se que a violência do tipo verbal é um fenômeno existente no cenário brasileiro, porém é velada pelo fato de ser cometida, na maioria das vezes, pelos próprios familiars dos idosos. Este fato gera um impasse para os profissionais da Psicologia atuantes nos Órgãos Públicos os quais buscam garantir e preservar os direitos dos idosos contemporaneous assim como possibilitar aos mesmos uma melhor qualidade de vida.
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