Ainda mais vulneráveis:

A crise decorrente do processo de migração e refúgio não é novidade, sendo, há pouco, considerada a mais incipiente e urgente crise humanitária. Contudo, no final de 2019, o COVID-19, novo agente do coronavírus, causou uma pandemia. Para além da vulnerabilidade física à doença, existe também a vulne...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Camila da Cunha Melo de Farias Borba, Isabele Bandeira de Moraes D’Angelo
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2020-06-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/53921
Description
Summary:A crise decorrente do processo de migração e refúgio não é novidade, sendo, há pouco, considerada a mais incipiente e urgente crise humanitária. Contudo, no final de 2019, o COVID-19, novo agente do coronavírus, causou uma pandemia. Para além da vulnerabilidade física à doença, existe também a vulnerabilidade social, identificada nos indivíduos que se encontram no contexto migratório, ou ainda inseridos no trabalho informal e precário. Assim, a fim de realizar uma interface comparativa entre o Brasil e Portugal, a partir de uma revisão bibliográfica, da utilização de dados secundários de pesquisas, bancos de informações e reportagens jornalísticas, através do método hipotético-dedutivo, pretende-se demonstrar que essa pandemia foi o instrumento pelo qual foi possível expor a já existente situação de desproteção ocasionada pela gradativa perda de direitos trabalhistas, bem como avaliar as medidas que ambos os países estão tomando como forma de salvaguardar os trabalhadores migrantes e informais.
ISSN:1519-6186