A prevalênciade fatores de risco para baixa adesão na terapia com enfuvirtida, nos usuários soropositivos para o HIV em Tratamento nos centros de referência em Porto Alegre – RS
Introdução: Em 2005 o Ministério da Saúde do Brasil disponibilizou a enfuvirtida, o primeiro inibidor de fusão, uma nova classe de anti-retrovirais com açãoextracelular. As dificuldades relatadas pelos primeiros usuários, em um dos centros de referência, e a carência de estudos envolvendo os usuári...
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Published: |
Zeppelini Editorial e Comunicacao
2006-12-01
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Introdução: Em 2005 o Ministério da Saúde do Brasil disponibilizou a enfuvirtida, o primeiro inibidor de fusão, uma nova classe de anti-retrovirais com açãoextracelular. As dificuldades relatadas pelos primeiros usuários, em um dos centros de referência, e a carência de estudos envolvendo os usuários do SistemaÚnico de Saúde motivaram esta pesquisa. Objetivo: identificar os fatores de risco para baixa adesão ao tratamento com Enfuvirtida. Métodos: foram entrevistadas37 pessoas de Porto Alegre, compreendendo a população total de usuários de enfuvirtida nesta cidade até o mês de outubro de 2006. Resultados: 27% dospacientes já pensaram em desistir do tratamento, 22,2% referiram esquecimento de dose nos últimos 30 dias e 45,9% não souberam diferenciar HIV de aids.Os efeitos adversos locais ocorreram em todos os usuários, houve dor nos locais de aplicação em 81,1% dos casos, fato que não atrapalhou as atividades diárias(70,3%). Quanto às aplicações, 28,9% não tiveram a primeira dose supervisionada, 27% não realizaram massagem após as aplicações, 46% dos pacientesusavam regiões não orientadas pela enfermagem para aplicação, 29,7% acharam “difícil” encontrar um local para aplicar. Conclusão: o estudo reforça anecessidade do acompanhamento direto por um profissional de enfermagem para aplicação do medicamento, visto que os procedimentos podem parecerfáceis, mas requerem boa técnica para diluição, aspiração e aplicação a fim de diminuir os efeitos adversos locais, assim como as orientações sobre os cuidados após a aplicação.
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spelling | doaj.art-295aa2c5f41b444ea8a71a9a5d5fea0a2023-01-28T01:07:31ZengZeppelini Editorial e ComunicacaoDST2177-82642006-12-01184A prevalênciade fatores de risco para baixa adesão na terapia com enfuvirtida, nos usuários soropositivos para o HIV em Tratamento nos centros de referência em Porto Alegre – RSThiago C Santos Introdução: Em 2005 o Ministério da Saúde do Brasil disponibilizou a enfuvirtida, o primeiro inibidor de fusão, uma nova classe de anti-retrovirais com açãoextracelular. As dificuldades relatadas pelos primeiros usuários, em um dos centros de referência, e a carência de estudos envolvendo os usuários do SistemaÚnico de Saúde motivaram esta pesquisa. Objetivo: identificar os fatores de risco para baixa adesão ao tratamento com Enfuvirtida. Métodos: foram entrevistadas37 pessoas de Porto Alegre, compreendendo a população total de usuários de enfuvirtida nesta cidade até o mês de outubro de 2006. Resultados: 27% dospacientes já pensaram em desistir do tratamento, 22,2% referiram esquecimento de dose nos últimos 30 dias e 45,9% não souberam diferenciar HIV de aids.Os efeitos adversos locais ocorreram em todos os usuários, houve dor nos locais de aplicação em 81,1% dos casos, fato que não atrapalhou as atividades diárias(70,3%). Quanto às aplicações, 28,9% não tiveram a primeira dose supervisionada, 27% não realizaram massagem após as aplicações, 46% dos pacientesusavam regiões não orientadas pela enfermagem para aplicação, 29,7% acharam “difícil” encontrar um local para aplicar. Conclusão: o estudo reforça anecessidade do acompanhamento direto por um profissional de enfermagem para aplicação do medicamento, visto que os procedimentos podem parecerfáceis, mas requerem boa técnica para diluição, aspiração e aplicação a fim de diminuir os efeitos adversos locais, assim como as orientações sobre os cuidados após a aplicação. https://bjstd.org/revista/article/view/679aidsenfuvirtidainibidor de fusão |
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