A urbanização das leishmanioses e a baixa resolutividade diagnóstica em municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte

No período de 1994 a 1999, foram notificados casos de leishmaniose tegumentar em 32 (89%) dos 36 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em um (2,8%) município o risco de adquirir a doença foi considerado muito alto, em 16 (44.5%), médio em sete (19,4%) e baixo em 12 (33.3%). Leishmani...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luz Zélia Maria Profeta da, Pimenta Denise Nacif, Cabral Ana Lúcia Lobo Vianna, Fiúza Vanessa Oliveira Pires, Rabello Ana
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2001-01-01
Series:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822001000300004
Description
Summary:No período de 1994 a 1999, foram notificados casos de leishmaniose tegumentar em 32 (89%) dos 36 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em um (2,8%) município o risco de adquirir a doença foi considerado muito alto, em 16 (44.5%), médio em sete (19,4%) e baixo em 12 (33.3%). Leishmaniose visceral foi notificada em seis (17%) dos 36 municípios, nos anos 94 e 95, elevando-se para 15 (42%) no biênio 98/99. O total de casos de leishmaniose visceral notificados anualmente no período 94a 99 foi 30, 53, 64, 60, 53, 84, respectivamente. Não há serviços referenciados para atendimento da doença em 19 (61,3%) de 31 municípios, sendo 80% dos pacientes encaminhados para Belo Horizonte. Em 12 (39%) municípios com serviços referenciados, somente oito (67%) dispõem de testes diagnósticos específicos para leishmaniose. Verificou-se rápida e extensa expansão das leishmanioses na região metropolitana de Belo Horizonte e baixa capacidade de resolução diagnóstica pelos seus municípios.
ISSN:0037-8682
1678-9849