Micropropagação de Aechmea fasciata (Lindl.) Baker.
A Aechmea fasciata (Lindl.) Baker. é uma planta herbácea perene, epífita, rizomatosa, folhagem e florescimento vistoso, de 30-40 cm de altura, nativa do Brasil. Sua inflorescência é geralmente não ramificada, de haste ereta, densa, muito durável, com brácteas róseas semelhantes a folhas, com flores...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais
2007-06-01
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Series: | Ornamental Horticulture |
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Online Access: | https://rbho.emnuvens.com.br/rbho/article/view/1643 |
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author | Olívia Silva Nepomuceno Santos Fernanda Vidigal Duarte Souza Everton Hilo de Souza |
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collection | DOAJ |
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A Aechmea fasciata (Lindl.) Baker. é uma planta herbácea perene, epífita, rizomatosa, folhagem e florescimento vistoso, de 30-40 cm de altura, nativa do Brasil. Sua inflorescência é geralmente não ramificada, de haste ereta, densa, muito durável, com brácteas róseas semelhantes a folhas, com flores azuis nas axilas. A importância econômica da família Bromeliaceae pauta-se principalmente no seu uso como planta ornamental e por não serem, na maioria das vezes cultivadas, o extrativismo de seus ambientes naturais tem se intensificado nos últimos anos. A micropropagação é uma estratégia para produção de mudas em larga escala e que, além de solucionar o problema das baixas taxas de multiplicação das bromeliáceaes, pode minimizar os efeitos do extrativismo predatório pela oferta de mudas no mercado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta e o desenvolvimento in vitro de plantas de Aechmea fasciata, em um meio de cultura rotineiramente utilizado para a micropropagação de híbridos de abacaxi a fim de padronizar o preparo de meio para esses materiais. Sementes maduras foram desinfestadas e cultivadas em meio MS (Murashige & Skoog, 1962), com adição de 3% de sacarose, 0,7% de ágar e pH ajustado em 5,8. Após 30 dias de cultivo aproximadamente 100% das sementes já haviam germinado gerando plântulas normais. Essas plântulas foram utilizadas como explante para os ensaios de multiplicação no meio MS (Murashige & Skoog, 1962), suplementado com 30 g L-1 de sacarose, 7,0 g L-1 de ágar, 0,5 mg L-1 de BAP (6-benzilaminopurina), 0,2 mg L-1 de ANA (ácido naftalenoacético), e pH ajustado em 5,8, autoclavado a 120ºC durante 20 minutos. Para a determinação das taxas de multiplicação procedeu-se à contagem do número de brotos aos 60, 90 e 120 dias de cultivo. O enraizamento dos brotos foi feito em meio MS (Murashige & Skoog, 1962), suplementado com 30 g L-1 de sacarose, 7,0 g L-1 de ágar, sem qualquer regulador de crescimento. Não se verificou contaminação bacteriana ou fungica em nenhum subcultivo. O meio de cultura avaliado promoveu uma elevada taxa de multiplicação nos subcultivos iniciais, observado-se, no entanto uma queda nas médias de plantas obtidas por explante, ao longo dos subcultivos. O enraizamento das plantas foi lento, ainda que todas as plantas apresentaram raízes. Os resultados sugerem a necessidade de adequações nos meios de cultura para otimizar, tanto o processo de multiplicação, quanto o de rizogênese.
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