O pesquisador assume seus limites - início do processo de ir além da cegueira epistemológica herdada.
Em torno da noção de “cegueira epistemológica”, desenvolvida por Inês Barbosa de Oliveira em artigo escrito em 2007, este ensaio indica a posição importante desta noção na formação de pesquisadores e nos processos de pesquisa, em especial na corrente chamada de “pesquisas nos/dos/com os cotidianos”....
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estácio de Sá
2018-05-01
|
Series: | Revista Educação e Cultura Contemporânea |
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author | Virgínia Louzada Nilda Alves |
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description | Em torno da noção de “cegueira epistemológica”, desenvolvida por Inês Barbosa de Oliveira em artigo escrito em 2007, este ensaio indica a posição importante desta noção na formação de pesquisadores e nos processos de pesquisa, em especial na corrente chamada de “pesquisas nos/dos/com os cotidianos”. Isto é feito por duas pesquisadoras de gerações diferentes que se colocaram a ‘conversar’ acerca do modo como leram e pensaram o referido artigo. Na formação mostramos que o surgimento do referido artigo trouxe a possibilidade de entendermos duas coisas: que nossa própria formação pode nos cegar quanto a outras possibilidades de compreensão daquilo que pesquisamos; que no processo, mesmo de formação, no contato com ideias diferentes, podemos nos interrogar acerca de outros caminhos. Quanto aos processos de pesquisa que desenvolvemos, essa ideia nos faz perguntar: como superar nossas cegueiras individuais? E compreender que a possibilidade de superá-las está nos encontros acadêmicos múltiplos que desenvolvemos: nas ‘conversas’ com membros do nosso grupo de pesquisa; na escrita de artigos que publicamos; nas ‘conversas’ desenvolvidas com colegas nos congressos de que participamos e que conosco discutem os textos que escrevemos. Em outras palavras, nas inúmeras redes de pesquisa de que participamos e que nos indicam nossos pontos cegos e nos permitem ir além deles. |
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