Acesso à orientação quanto ao autocuidado por pessoas diagnosticadas com hanseníase em um município da Zona da Mata Mineira
Introdução: a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Mesmo apresentando tratamento e cura, dependendo de sua evolução, pode levar a incapacidades físicas e deformidades principalmente em mãos, pés e olhos, sendo considerada, dentre as doenças transmissíveis, a que mais ocasiona i...
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Universidade Federal de Juiz de Fora
2019-06-01
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author | Cosme Rezende Laurindo Sarah Lamas Vidal Nathalia de Oliveira Martins Camila Fernandes de Paula Gilmara Aparecida Batista Fernandes Angélica da Conceição Oliveira Coelho |
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description | Introdução: a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Mesmo apresentando tratamento e cura, dependendo de sua evolução, pode levar a incapacidades físicas e deformidades principalmente em mãos, pés e olhos, sendo considerada, dentre as doenças transmissíveis, a que mais ocasiona incapacidades físicas. Objetivo: identificar quais são as ações de prevenção e controle de incapacidades físicas da hanseníase ofertadas a pessoas diagnosticadas com hanseníase de um município da Zona da Mata Mineira. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de natureza observacional, com participação de 23 casos diagnosticados com hanseníase em município da Zona da Mata Mineira no período de 2011 a 2016. A coleta de dados deu-se através de visitas domiciliares nas quais os participantes foram abordados individualmente. Os dados, após a coleta na ferramenta ODK Collect, foram exportados, tratados e analisados no IBM® SPSS® Statistics v. 24 for Windows. Foi realizada análise descritiva dos dados, por meio de medidas de tendência central e de dispersão. Resultados: 21,7% negam ter recebido qualquer tipo de orientação ao autocuidado no momento do diagnóstico. Além disso, a oferta não foi totalmente de acordo com o preconizado. Quanto às ações de controle da Hanseníase oferecidas pelo serviço de saúde em que os participantes fizeram tratamento, tem-se a presença de: consultas de acompanhamento (82,6%), ações oferecidas sempre ou quase sempre a cada consulta no tocante à avaliação da sensibilidade (95,7%), avaliação da força muscular (91,0%), orientações individuais para o autocuidado (69,6%) e orientações individuais quanto aos efeitos dos medicamentos (82,7%). Evidenciou-se baixa presença de atividades educativas em grupo sobre a hanseníase (17,4%), assim como baixo número de encaminhamentos para especialistas (47,9%). Conclusão: verifica-se dificuldade operacional no manejo das ações de prevenção e controle de incapacidades da hanseníase, o que pode contribuir para o aumento do risco de desenvolver incapacidades físicas. |
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spelling | doaj.art-2b20e28bbd7241a0b9516828b554ed632022-12-22T04:11:28ZengUniversidade Federal de Juiz de ForaHU Revista0103-31231982-80472019-06-0144310.34019/1982-8047.2018.v44.14130Acesso à orientação quanto ao autocuidado por pessoas diagnosticadas com hanseníase em um município da Zona da Mata MineiraCosme Rezende Laurindo0Sarah Lamas Vidal1Nathalia de Oliveira Martins2Camila Fernandes de Paula3Gilmara Aparecida Batista Fernandes4Angélica da Conceição Oliveira Coelho5Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF)Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.Complexo Hospital de Clinicas CHC/UFPR – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Hospitalares.Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.Introdução: a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Mesmo apresentando tratamento e cura, dependendo de sua evolução, pode levar a incapacidades físicas e deformidades principalmente em mãos, pés e olhos, sendo considerada, dentre as doenças transmissíveis, a que mais ocasiona incapacidades físicas. Objetivo: identificar quais são as ações de prevenção e controle de incapacidades físicas da hanseníase ofertadas a pessoas diagnosticadas com hanseníase de um município da Zona da Mata Mineira. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de natureza observacional, com participação de 23 casos diagnosticados com hanseníase em município da Zona da Mata Mineira no período de 2011 a 2016. A coleta de dados deu-se através de visitas domiciliares nas quais os participantes foram abordados individualmente. Os dados, após a coleta na ferramenta ODK Collect, foram exportados, tratados e analisados no IBM® SPSS® Statistics v. 24 for Windows. Foi realizada análise descritiva dos dados, por meio de medidas de tendência central e de dispersão. Resultados: 21,7% negam ter recebido qualquer tipo de orientação ao autocuidado no momento do diagnóstico. Além disso, a oferta não foi totalmente de acordo com o preconizado. Quanto às ações de controle da Hanseníase oferecidas pelo serviço de saúde em que os participantes fizeram tratamento, tem-se a presença de: consultas de acompanhamento (82,6%), ações oferecidas sempre ou quase sempre a cada consulta no tocante à avaliação da sensibilidade (95,7%), avaliação da força muscular (91,0%), orientações individuais para o autocuidado (69,6%) e orientações individuais quanto aos efeitos dos medicamentos (82,7%). Evidenciou-se baixa presença de atividades educativas em grupo sobre a hanseníase (17,4%), assim como baixo número de encaminhamentos para especialistas (47,9%). Conclusão: verifica-se dificuldade operacional no manejo das ações de prevenção e controle de incapacidades da hanseníase, o que pode contribuir para o aumento do risco de desenvolver incapacidades físicas.https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/14130HanseníaseAutocuidadoEducação em Saúde |
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