VIDAS EXPOSTAS NA REDE: UMA ANÁLISE SOBRE DIREITO AO ESQUECIMENTO, REDES SOCIAIS E JORNALISMO DIGITAL

O direito ao esquecimento, incialmente evocado na seara de fatos criminosos, ganha novos contornos com o avanço da internet e a propagação de informações, bem como com a relativização do direito à privacidade nas redes sociais, passando a ser instrumento na proteção aos direitos da personalidade no...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Silvia Campos Paulino, Márcio Luiz Corrêa Vilaça, Daniele Ribeiro Fortuna
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Oeste do Paraná - Unioeste 2020-12-01
Series:Ideação
Subjects:
Online Access:https://saber.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/24959
Description
Summary:O direito ao esquecimento, incialmente evocado na seara de fatos criminosos, ganha novos contornos com o avanço da internet e a propagação de informações, bem como com a relativização do direito à privacidade nas redes sociais, passando a ser instrumento na proteção aos direitos da personalidade no ciberespaço prelecionado por Lévy (2009[1999]). Com a replicabilidade inerente às redes sociais e aos jornais digitais, o avanço das informações tornou-se mais célere, levando os Tribunais brasileiros a utilizar do direito ao esquecimento digital para sopesar os princípios de acesso à informação e os direitos inerentes a personalidade. O presente artigo busca analisar brevemente este contexto, através de apanhado bibliográfico e jurisprudencial, e o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça no recurso especial no 1.660.168 – RJ julgado em 2018 que consagrou tal vertente do direito ao esquecimento no Brasil no que concerne o jornalismo digital. A metodologia do estudo é qualitativa, realizada por meio de pesquisa teórica e na análise documental, incluindo casos jurídicos.
ISSN:1518-6911
1982-3010