Práticas de inclusão e exclusão como constituição de fronteiras = Constitution of boundaries as practices of inclusion and exclusion

Fronteiras têm significado simbólico e social, reproduzem desigualdade social através de adscrições moralizantes e geram inclusão ou exclusão de determinadas pessoas ou grupos. Fronteiras ou a perspectiva analítica sobre elas são relevantes para a Pedagogia Social porque informam sobre as concepçõ...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Heite, Catrin, Pomey, Marion, Spellenberg, Charlotte
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2013-01-01
Series:Civitas - Revista de Ciências Sociais
Subjects:
Online Access:https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/16527/10880
Description
Summary:Fronteiras têm significado simbólico e social, reproduzem desigualdade social através de adscrições moralizantes e geram inclusão ou exclusão de determinadas pessoas ou grupos. Fronteiras ou a perspectiva analítica sobre elas são relevantes para a Pedagogia Social porque informam sobre as concepções normativas da ordem social bem como sobre a participação sociopedagógica própria nelas. Ordens sociais normativas traçam fronteiras entre o ser afeito a crises e o dever ser ideal, e produzem realidades sociais. Através de relações fronteiriças assim constituídas entre realidade e possibilidade também é possível reconstruir empiricamente demarcações de fronteiras que geram inclusões e exclusões. Isso é tratado ilustrativamente no texto com relação à atuação prática da Pedagogia Social ao serem reconstituídas ordens sociais normativas de boa e de má parentalidade. Uma perspectiva analítica de fronteira torna perceptíveis (im)possibilidades do ser (diferente) como exclusões contingentes e normativamente plausibilizadas, e desvela construções sociopedagógicas da realidade juntamente com suas consequências como sendo passíveis de transformação
ISSN:1984-7289