PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA

Para avaliar a concentração sérica de proteínas de ovinos experimentalmente intoxicados por Ipomoea asarifolia, quatro grupos de cinco animais receberam dieta com inclusão de 25% (G1), 50% (G2), 75% (G3) e 100% (G4) da planta em substituição ao Pennisetum purpureum. Amostras de sangue para proteinog...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Daniel Praseres Chaves, José Jurandir Fagliari, Paulo Cesar da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goiás 2011-09-01
Series:Ciência Animal Brasileira
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufg.br/vet/article/view/9840
_version_ 1797792948596768768
author Daniel Praseres Chaves
José Jurandir Fagliari
Paulo Cesar da Silva
author_facet Daniel Praseres Chaves
José Jurandir Fagliari
Paulo Cesar da Silva
author_sort Daniel Praseres Chaves
collection DOAJ
description Para avaliar a concentração sérica de proteínas de ovinos experimentalmente intoxicados por Ipomoea asarifolia, quatro grupos de cinco animais receberam dieta com inclusão de 25% (G1), 50% (G2), 75% (G3) e 100% (G4) da planta em substituição ao Pennisetum purpureum. Amostras de sangue para proteinograma foram colhidas em sete momentos (M): antes do início do fornecimento de I. asarifolia (M1), cinco (M2), dez (M3), 15 (M4), 20 (M5), 25 (M6) e 30 (M7) dias após o início do tratamento. A concentração sérica de proteína total (PT) foi obtida por meio de espectrofotometria e as frações protéicas mediante eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). Detectou-se 29 a 31 proteínas no traçado densitométrico, com pesos moleculares variando de 19.160 a 250.000 Dáltons (Da). Notou-se redução do teor de transferrina e aumento de ?1-glicoproteína ácida em ovinos que ingeriram 75% e 100% da planta, imediatamente antes de morrerem. Também se constatou diminuição dos teores de IgG de cadeia pesada em M3 e M4 do G3, bem como de IgG de cadeia leve em M2, M3 e M4 desse mesmo grupo, sugerindo interferência na resposta imune dos ovinos intoxicados, especialmente naqueles com maior percentual de inclusão da planta na dieta. Concluiu-se que essas proteínas podem ser utilizadas como indicadores auxiliares no diagnóstico de intoxicação por I. asarifolia. PALAVRAS-CHAVE: Ipomoea asarifolia; ovinos; plantas tóxicas.
first_indexed 2024-03-13T02:41:09Z
format Article
id doaj.art-2c7b6bd61f9c4ff8b0febfbadfc93b62
institution Directory Open Access Journal
issn 1518-2797
1809-6891
language English
last_indexed 2024-03-13T02:41:09Z
publishDate 2011-09-01
publisher Universidade Federal de Goiás
record_format Article
series Ciência Animal Brasileira
spelling doaj.art-2c7b6bd61f9c4ff8b0febfbadfc93b622023-06-28T21:17:55ZengUniversidade Federal de GoiásCiência Animal Brasileira1518-27971809-68912011-09-0112310.5216/cab.v12i3.9840PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSADaniel Praseres ChavesJosé Jurandir Fagliari0Paulo Cesar da Silva1Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaPara avaliar a concentração sérica de proteínas de ovinos experimentalmente intoxicados por Ipomoea asarifolia, quatro grupos de cinco animais receberam dieta com inclusão de 25% (G1), 50% (G2), 75% (G3) e 100% (G4) da planta em substituição ao Pennisetum purpureum. Amostras de sangue para proteinograma foram colhidas em sete momentos (M): antes do início do fornecimento de I. asarifolia (M1), cinco (M2), dez (M3), 15 (M4), 20 (M5), 25 (M6) e 30 (M7) dias após o início do tratamento. A concentração sérica de proteína total (PT) foi obtida por meio de espectrofotometria e as frações protéicas mediante eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). Detectou-se 29 a 31 proteínas no traçado densitométrico, com pesos moleculares variando de 19.160 a 250.000 Dáltons (Da). Notou-se redução do teor de transferrina e aumento de ?1-glicoproteína ácida em ovinos que ingeriram 75% e 100% da planta, imediatamente antes de morrerem. Também se constatou diminuição dos teores de IgG de cadeia pesada em M3 e M4 do G3, bem como de IgG de cadeia leve em M2, M3 e M4 desse mesmo grupo, sugerindo interferência na resposta imune dos ovinos intoxicados, especialmente naqueles com maior percentual de inclusão da planta na dieta. Concluiu-se que essas proteínas podem ser utilizadas como indicadores auxiliares no diagnóstico de intoxicação por I. asarifolia. PALAVRAS-CHAVE: Ipomoea asarifolia; ovinos; plantas tóxicas.https://revistas.ufg.br/vet/article/view/9840Ovinosplantas tóxicasIpomoea asarifolia.
spellingShingle Daniel Praseres Chaves
José Jurandir Fagliari
Paulo Cesar da Silva
PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA
Ciência Animal Brasileira
Ovinos
plantas tóxicas
Ipomoea asarifolia.
title PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA
title_full PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA
title_fullStr PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA
title_full_unstemmed PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA
title_short PROTEINOGRAMA SÉRICO DE OVINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SALSA
title_sort proteinograma serico de ovinos intoxicados experimentalmente por salsa
topic Ovinos
plantas tóxicas
Ipomoea asarifolia.
url https://revistas.ufg.br/vet/article/view/9840
work_keys_str_mv AT danielprasereschaves proteinogramasericodeovinosintoxicadosexperimentalmenteporsalsa
AT josejurandirfagliari proteinogramasericodeovinosintoxicadosexperimentalmenteporsalsa
AT paulocesardasilva proteinogramasericodeovinosintoxicadosexperimentalmenteporsalsa