A Universidade de São Paulo
Neste artigo analisamos alguns fatores que contribuíram para a inserção da Universidade de São Paulo na rota internacional do desenvolvimento da geometria algébrica, no período de 1934 – chegada dos matemáticos italianos na subsecção das ciências matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Let...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de História da Ciência
2017-06-01
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Series: | Revista Brasileira de História da Ciência |
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Online Access: | https://rbhciencia.emnuvens.com.br/revista/article/view/90 |
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author | Eliene Barbosa Lima André Luis Mattedi Dias |
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Neste artigo analisamos alguns fatores que contribuíram para a inserção da Universidade de São Paulo na rota internacional do desenvolvimento da geometria algébrica, no período de 1934 – chegada dos matemáticos italianos na subsecção das ciências matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – a 1958, último ano em que um matemático bourbakista esteve nessa faculdade realizando atividades acadêmicas. Em tal contexto, trazemos algumas evidências desse período que parecem questionar a memória cristalizada da comunidade internacional de matemáticos, inclusive a brasileira acerca da utilização de métodos retrógrados da matemática italiana, em especial, na geometria algébrica. Nessa nossa análise, argumentamos que, se no âmbito internacional o estilo matemático italiano de geometria algébrica foi sucedido pelo estilo matemático de Solomon Lefschetz, André Weil e Oscar Zariski, na Universidade de São Paulo ocorreu algo análogo, na medida em que esses dois últimos matemáticos de origem judia, em um primeiro momento, sucederam Giacomo Albanese. Duas contratações que parecem ter sido determinadas pelo valor científico de André Weil e Oscar Zariski, embora tenhamos considerado não ser desprezível a relação inextricável entre esse fator e a “rede de cooperação” judaica estabelecida nesse período.
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spelling | doaj.art-2cc25d906b2246f6b8d512021811823f2022-12-22T00:29:36ZengSociedade Brasileira de História da CiênciaRevista Brasileira de História da Ciência2176-32752017-06-0110110.53727/rbhc.v10i1.90A Universidade de São PauloEliene Barbosa Lima0André Luis Mattedi Dias1Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)Universidade Federal da Bahia (UFBA) Neste artigo analisamos alguns fatores que contribuíram para a inserção da Universidade de São Paulo na rota internacional do desenvolvimento da geometria algébrica, no período de 1934 – chegada dos matemáticos italianos na subsecção das ciências matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – a 1958, último ano em que um matemático bourbakista esteve nessa faculdade realizando atividades acadêmicas. Em tal contexto, trazemos algumas evidências desse período que parecem questionar a memória cristalizada da comunidade internacional de matemáticos, inclusive a brasileira acerca da utilização de métodos retrógrados da matemática italiana, em especial, na geometria algébrica. Nessa nossa análise, argumentamos que, se no âmbito internacional o estilo matemático italiano de geometria algébrica foi sucedido pelo estilo matemático de Solomon Lefschetz, André Weil e Oscar Zariski, na Universidade de São Paulo ocorreu algo análogo, na medida em que esses dois últimos matemáticos de origem judia, em um primeiro momento, sucederam Giacomo Albanese. Duas contratações que parecem ter sido determinadas pelo valor científico de André Weil e Oscar Zariski, embora tenhamos considerado não ser desprezível a relação inextricável entre esse fator e a “rede de cooperação” judaica estabelecida nesse período. https://rbhciencia.emnuvens.com.br/revista/article/view/90Universidade de São PauloGeometria AlgébricaEstilo Matemático ItalianoEstilo Matemático Bourbakista |
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