Síndrome do desfiladeiro torácico: uma revisão narrativa.
RESUMO A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é causada pela compressão do plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia na região do desfiladeiro torácico. Estas estruturas podem ser comprimidas entre a clavícula e a primeira costela ou por um número de variações anatômicas. A compressão ne...
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Colégio Brasileiro de Cirurgiões
2019-12-01
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author | Nilo Olímpio Masocatto Thales Da-Matta Thauane Garcia Prozzo Wilson José Couto Gustavo Porfirio |
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description | RESUMO A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é causada pela compressão do plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia na região do desfiladeiro torácico. Estas estruturas podem ser comprimidas entre a clavícula e a primeira costela ou por um número de variações anatômicas. A compressão neurológica é a forma mais comum da síndrome do desfiladeiro torácico. Complicações vasculares ocorrem com pouca frequência. Complicações arteriais geralmente resultam da compressão da artéria subclávia por costela cervical completa. As complicações venosas estão muitas vezes relacionadas à compressão muscular da veia subclávia. A forma neurogênica, anteriormente descrita, é a mais comum, constituindo mais de 95% dos casos. Já a forma venosa representa 2% a 3% e, a arterial, cerca de 1% dos casos. Fatores de risco incluem biótipo e variações individuais, como genética, idade e sexo. No Brasil, não há dados acerca da epidemiologia da SDT. Diante da suspeita de SDT é necessária uma avaliação clínica detalhada, seguida de exames complementares para elucidação da causa. O tratamento é direcionado de acordo com a etiologia e a presença ou não de complicações. A proposta do presente trabalho foi realizar uma revisão narrativa sobre a SDT, versando sobre sua etiologia, fisiopatologia, epidemiologia, avaliação clínica, exames complementares, diagnósticos diferenciais e tratamento. |
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spelling | doaj.art-2d609575946c4cd096248934230c3ef02022-12-21T19:32:36ZengColégio Brasileiro de CirurgiõesRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões1809-45462019-12-0146510.1590/0100-6991e-20192243Síndrome do desfiladeiro torácico: uma revisão narrativa.Nilo Olímpio Masocattohttps://orcid.org/0000-0003-4503-2631Thales Da-Mattahttps://orcid.org/0000-0002-8071-0357Thauane Garcia Prozzohttps://orcid.org/0000-0002-1715-7579Wilson José Coutohttps://orcid.org/0000-0003-3321-573XGustavo Porfiriohttps://orcid.org/0000-0003-0650-902XRESUMO A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é causada pela compressão do plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia na região do desfiladeiro torácico. Estas estruturas podem ser comprimidas entre a clavícula e a primeira costela ou por um número de variações anatômicas. A compressão neurológica é a forma mais comum da síndrome do desfiladeiro torácico. Complicações vasculares ocorrem com pouca frequência. Complicações arteriais geralmente resultam da compressão da artéria subclávia por costela cervical completa. As complicações venosas estão muitas vezes relacionadas à compressão muscular da veia subclávia. A forma neurogênica, anteriormente descrita, é a mais comum, constituindo mais de 95% dos casos. Já a forma venosa representa 2% a 3% e, a arterial, cerca de 1% dos casos. Fatores de risco incluem biótipo e variações individuais, como genética, idade e sexo. No Brasil, não há dados acerca da epidemiologia da SDT. Diante da suspeita de SDT é necessária uma avaliação clínica detalhada, seguida de exames complementares para elucidação da causa. O tratamento é direcionado de acordo com a etiologia e a presença ou não de complicações. A proposta do presente trabalho foi realizar uma revisão narrativa sobre a SDT, versando sobre sua etiologia, fisiopatologia, epidemiologia, avaliação clínica, exames complementares, diagnósticos diferenciais e tratamento.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912019000500302&tlng=enSíndrome do Desfiladeiro TorácicoArtéria SubcláviaVeia SubcláviaPlexo BraquialRevisão. |
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