Summary: | Se as desigualdades se fazem presentes no acesso e no uso das tecnologias digitais de comunicação, elas parecem ressoar também no âmbito das representações visuais digitais, que deixam ver vidas e corpos femininos nas textualidades online que circulam cotidianamente. Nesse lugar, a fotografia e, especialmente, a prática do autorretrato compartilhado em rede têm papéis importantes na gestão de autovisualidades contemporâneas. Procuramos apresentar o selfie e o nude como formas atuais do autorretrato vernacular, e localizar sua importância e uso na disseminação de visualidades femininas em ambientes online. Concluímos, ao fim do texto, que os aspectos característicos do selfie enquanto gênero fotográfico e midiático, facilitam a apresentação de si, central para a enunciação de visualidades marginais.
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