Perceção da Imagem Corporal por Crianças e Cuidadores
INTRODUÇÃO: Em Portugal, 20% a 40% das crianças e adolescentes têm excesso de peso (EP) e 10% a 15% tem obesidade. Os pais têm um papel fulcral na sua prevenção, uma vez que determinam a alimentação e estilo de vida das crianças. MÉTODOS: Estudo transversal da perceção da imagem corporal de 131 cri...
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Format: | Article |
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Published: |
José de Mello Saúde
2023-09-01
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Series: | Gazeta Médica |
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Online Access: | https://www.gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/763 |
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author | Catarina Pinhão Olga Carneiro Matilde Ourique Catarina Pedro Lénia Amaral |
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INTRODUÇÃO: Em Portugal, 20% a 40% das crianças e adolescentes têm excesso de peso (EP) e 10% a 15% tem obesidade. Os pais têm um papel fulcral na sua prevenção, uma vez que determinam a alimentação e estilo de vida das crianças.
MÉTODOS: Estudo transversal da perceção da imagem corporal de 131 crianças com 10 anos de idade e dos seus cuidadores. Os participantes selecionaram as silhuetas de Collins que consideraram ser as imagens reais e ideais das crianças. As imagens escolhidas foram comparadas com as categorias de índice de massa corporal (IMC) das crianças, de forma a caracterizar a autoperceção corporal (IMC versus imagens reais) e o desejo de mudança das mesmas (IMC versus imagens ideais).
RESULTADOS: A maioria dos participantes eram do sexo feminino (62,6%) e estavam acompanhadas pelos pais (94,9%). Cerca de 40% das crianças tinham EP e 17% obesidade. Cerca de 15% das crianças (p<0,05) e 25% dos cuidadores (p=0,48) subestimou a imagem real. Cinquenta porcento das crianças (p<0,05) e um terço dos cuidadores (p<0,05) desejava uma imagem de uma categoria inferior. Dezoito porcento das crianças com EP e obesidade desejavam ter uma imagem de uma categoria inferior e 5% das crianças normoponderais queriam ter baixo peso.
CONCLUSÃO: Identificamos uma elevada proporção de indivíduos sem perceção real da imagem corporal e com desejo de mudança, uma oportunidade de intervenção das equipas de saúde.
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spelling | doaj.art-2e721ff3c9e1403bab8310ef761373402023-09-24T09:20:01ZengJosé de Mello SaúdeGazeta Médica2183-81352184-06282023-09-0111Perceção da Imagem Corporal por Crianças e CuidadoresCatarina Pinhão0https://orcid.org/0000-0002-8249-829XOlga Carneiro1Matilde Ourique2Catarina Pedro3Lénia Amaral4Unidade de Saúde Familiar Andreas, Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Portugal.Unidade de Saúde Familiar Andreas, Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Portugal.Unidade de Saúde Pública Moinhos, Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Portugal.Unidade de Saúde Familiar Andreas, Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Portugal.Unidade de Saúde Familiar Andreas, Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Portugal. INTRODUÇÃO: Em Portugal, 20% a 40% das crianças e adolescentes têm excesso de peso (EP) e 10% a 15% tem obesidade. Os pais têm um papel fulcral na sua prevenção, uma vez que determinam a alimentação e estilo de vida das crianças. MÉTODOS: Estudo transversal da perceção da imagem corporal de 131 crianças com 10 anos de idade e dos seus cuidadores. Os participantes selecionaram as silhuetas de Collins que consideraram ser as imagens reais e ideais das crianças. As imagens escolhidas foram comparadas com as categorias de índice de massa corporal (IMC) das crianças, de forma a caracterizar a autoperceção corporal (IMC versus imagens reais) e o desejo de mudança das mesmas (IMC versus imagens ideais). RESULTADOS: A maioria dos participantes eram do sexo feminino (62,6%) e estavam acompanhadas pelos pais (94,9%). Cerca de 40% das crianças tinham EP e 17% obesidade. Cerca de 15% das crianças (p<0,05) e 25% dos cuidadores (p=0,48) subestimou a imagem real. Cinquenta porcento das crianças (p<0,05) e um terço dos cuidadores (p<0,05) desejava uma imagem de uma categoria inferior. Dezoito porcento das crianças com EP e obesidade desejavam ter uma imagem de uma categoria inferior e 5% das crianças normoponderais queriam ter baixo peso. CONCLUSÃO: Identificamos uma elevada proporção de indivíduos sem perceção real da imagem corporal e com desejo de mudança, uma oportunidade de intervenção das equipas de saúde. https://www.gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/763CriançaCuidadoresImagem CorporalObesidade InfantilPerceção |
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