MANANCIAIS SUBTERRÂNEOS NO ESTADO DO PARANÁ

A produção dos mananciais subterrâneos do Estado do Paraná, destinada ao abastecimento público dos municípios atendidos pela Sanepar, atingiu 96,4 milhões m3 no ano de 2001, com a utilização de 821 poços tubulares profundos. Esse volume corresponde a 15% da produção total da Companhia, abastecendo 7...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ester A. A. Mendes, Kátia C. Nakandakare, Adalberto M. Souza, Aldo M. P. Fernandes, Erivelto L. Silveira, Jurema Feltrin, Marcos J. Guarda
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2002-07-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22845
Description
Summary:A produção dos mananciais subterrâneos do Estado do Paraná, destinada ao abastecimento público dos municípios atendidos pela Sanepar, atingiu 96,4 milhões m3 no ano de 2001, com a utilização de 821 poços tubulares profundos. Esse volume corresponde a 15% da produção total da Companhia, abastecendo 7,6 milhões de habitantes, ou seja, 80% de toda a população do Estado. Os mananciais subterrâneos são fundamentais para comunidades de pequeno e médio porte. São atualmente 284 municípios, dentre os 399 de todo o Estado, que utilizam esses mananciais no seu sistema de abastecimento. Atualmente, a Sanepar opera os poços distribuídos em onze aqüíferos: Cristalino, Carste, Furnas, Itararé, Rio Bonito, Paleozóico, Guarani, Serra Geral, Caiuá, Guabirotuba e Costeiro. O aqüífero mais importante, tanto em relação ao número de poços em operação, quanto em relação aos volumes produzidos, é o Aqüífero Serra Geral, contribuindo com 52,37% da produção. Em contrapartida, a Aqüífero Carste apresenta a maior vazão média por poço em operação. Em relação à qualidade das águas, verifica-se que os mananciais apresentam composições naturais que atendem aos padrões de potabilidade, porém com classificação geoquímica bastante diversa. Características anômalas, principalmente em relação às concentrações de fluoretos, são observadas localmente em quase todos os aqüíferos.
ISSN:0101-7004
2179-9784