Perfil dos pacientes e contexto das consultas em que se fez pela primeira vez o diagnóstico de depressão no Centro de Saúde de Eiras, durante o ano de 2011
Objetivo: Este estudo pretendeu conhecer aspectos dos utentes e consultas em que se fez pela primeira vez o diagnóstico de depressão. Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo. População obtida por aplicação de critérios de exclusão aos utentes que, em consulta durante 2011, tiveram em...
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Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
2016-10-01
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Series: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade |
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Online Access: | https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/923 |
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author | Paula Miranda Philippe Botas Mariana Abreu Carolina Pereira Luiz Miguel Santiago |
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description | Objetivo: Este estudo pretendeu conhecer aspectos dos utentes e consultas em que se fez pela primeira vez o diagnóstico de depressão. Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo. População obtida por aplicação de critérios de exclusão aos utentes que, em consulta durante 2011, tiveram em “Avaliação” a codificação “Perturbações depressivas”. Pela análise do registro da consulta, estudaram-se as variáveis: idade, sexo, mês, tipo de consulta, consulta presencial/não presencial, sinais/sintomas depressivos anotados e/ou codificados, prescrição de psicofármacos, prescrição pela primeira vez/renovação de receituário. No caso de prescrição pela primeira vez: psicofármacos segundo grupo farmacológico e Denominação Comum Internacional, prescrição de antidepressivo na dose terapêutica e referência ao tempo de tratamento antidepressivo. Resultados: População de 105 indivíduos. Consultas maioritariamente presenciais (79%). Maior codificação de sinais/sintomas depressivos que anotação apenas ou que anotação e codificação. O sinal/sintoma mais codificado foi “Sensação de depressão” (28%). Houve prescrição de ansiolíticos isoladamente e um caso de prescrição subterapêutica do antidepressivo. Quanto à duração do tratamento antidepressivo, em 13,7% das receitas houve menção de que o tratamento deveria prolongar-se no mínimo por 6 meses. Conclusão: A obtenção de uma população pequena e possíveis vieses de informação foram limitações encontradas. Achamos curioso que o sinal/sintoma depressivo mais codificado fosse “Sensação de depressão”. É necessário melhorar os registros clínicos e prescrição na depressão. |
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spelling | doaj.art-2fbce154a0ab4e269352a092db89a86d2023-09-02T23:11:49ZengSociedade Brasileira de Medicina de Família e ComunidadeRevista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade1809-59092179-79942016-10-01113810.5712/rbmfc11(38)923657Perfil dos pacientes e contexto das consultas em que se fez pela primeira vez o diagnóstico de depressão no Centro de Saúde de Eiras, durante o ano de 2011Paula Miranda0Philippe Botas1Mariana Abreu2Carolina Pereira3Luiz Miguel Santiago4Especialista em Medicina Geral e Familiar USF VitaSaurium, SoureInterno da Especialidade de Medicina Geral e Familiar USF Topázio, CoimbraInterna da Especialidade de Pediatria Hospital S João, PortoInterna da Especialidade de Medicina Geral e Familiar USF Topázio, CoimbraConsultor, Assistente graduado sénior de Medicina Geral e Familiar na USF Topázio, Coimbra. Professor Associado da Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior.Objetivo: Este estudo pretendeu conhecer aspectos dos utentes e consultas em que se fez pela primeira vez o diagnóstico de depressão. Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo. População obtida por aplicação de critérios de exclusão aos utentes que, em consulta durante 2011, tiveram em “Avaliação” a codificação “Perturbações depressivas”. Pela análise do registro da consulta, estudaram-se as variáveis: idade, sexo, mês, tipo de consulta, consulta presencial/não presencial, sinais/sintomas depressivos anotados e/ou codificados, prescrição de psicofármacos, prescrição pela primeira vez/renovação de receituário. No caso de prescrição pela primeira vez: psicofármacos segundo grupo farmacológico e Denominação Comum Internacional, prescrição de antidepressivo na dose terapêutica e referência ao tempo de tratamento antidepressivo. Resultados: População de 105 indivíduos. Consultas maioritariamente presenciais (79%). Maior codificação de sinais/sintomas depressivos que anotação apenas ou que anotação e codificação. O sinal/sintoma mais codificado foi “Sensação de depressão” (28%). Houve prescrição de ansiolíticos isoladamente e um caso de prescrição subterapêutica do antidepressivo. Quanto à duração do tratamento antidepressivo, em 13,7% das receitas houve menção de que o tratamento deveria prolongar-se no mínimo por 6 meses. Conclusão: A obtenção de uma população pequena e possíveis vieses de informação foram limitações encontradas. Achamos curioso que o sinal/sintoma depressivo mais codificado fosse “Sensação de depressão”. É necessário melhorar os registros clínicos e prescrição na depressão.https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/923Depressão. Sinais e Sintomas . Preparações Farmacêuticas. Antidepressivos. Ansiolíticos. |
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