Efeitos da prática de exercício físico sobre o desempenho da marcha e da mobilidade funcional em idosos

INTRODUÇÃO: A população idosa apresenta-se em um acelerado processo de crescimento associado ao aumento da expectativa de vida. As alterações no envelhecimento podem comprometer o padrão de marcha e equilíbrio dos idosos, predispondo-os a quedas. Como estratégia de prevenção, indica-se a atividade f...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ana Mércia Barbosa Leite Fernandes, José Jamacy de Almeida Ferreira, Lígia Raquel Ortiz Gomes Stolt, Geraldo Eduardo Guedes de Brito, Adriana Carla Costa Ribeiro Clementino, Núbia Melo de Sousa
Format: Article
Language:English
Published: Editora Champagnat
Series:Fisioterapia em Movimento
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502012000400015&lng=en&tlng=en
Description
Summary:INTRODUÇÃO: A população idosa apresenta-se em um acelerado processo de crescimento associado ao aumento da expectativa de vida. As alterações no envelhecimento podem comprometer o padrão de marcha e equilíbrio dos idosos, predispondo-os a quedas. Como estratégia de prevenção, indica-se a atividade física regular direcionada para ganho de força, equilíbrio, propriocepção e melhoria da marcha. OBJETIVO: Verificar os efeitos de um programa de exercícios físicos na marcha e na mobilidade funcional de idosos. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram do estudo oito idosos com mais de 60 anos (três homens e cinco mulheres). Os participantes realizaram duas avaliações antes e após a intervenção de seis meses: (1) marcha, pelo método de marcação de passarelas e (2) equilíbrio, por meio do Time Up and Go Test (TUGT). Para análise dos dados utilizou-se o software R (2.9.0). Para comparação dos dados, foi utilizado o teste t de Student pareado e o teste de correlação de Pearson, com p < 0,05. RESULTADOS: Verificou-se aumento no comprimento dos passos E (de 0,71 ± 0,19 para 0,80 ± 0,19 cm) e D (de 0,73 ± 0,17 para 0,81 ± 0,17 cm), e das passadas E (de 1,44 ± 0,36 para 1,59 ± 0,32 cm). Para o TUGT, além de forte correlação entre idade e velocidade da marcha e base de suporte, observou-se diminuição no tempo de realização do teste (de 13,92 ± 3,84 para 9,46 ± 1,68 segundos). CONCLUSÃO: O programa de exercícios físicos direcionados para a prevenção de quedas melhorou o desempenho funcional de idosos e alterou positivamente as variáveis da marcha.
ISSN:1980-5918