Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina

A tolerância de perda de solo por erosão refere-se a um limite de perda que ainda mantenha alto nível de produtividade das culturas, econômica e indefinidamente, podendo ser utilizada na Equação Universal de Perda de Solo, além da forma usual, como um critério para definir a distância entre terraços...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: I. Bertol, J. A. Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2000-09-01
Series:Revista Brasileira de Ciência do Solo
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832000000300018&lng=en&tlng=en
_version_ 1818729661462478848
author I. Bertol
J. A. Almeida
author_facet I. Bertol
J. A. Almeida
author_sort I. Bertol
collection DOAJ
description A tolerância de perda de solo por erosão refere-se a um limite de perda que ainda mantenha alto nível de produtividade das culturas, econômica e indefinidamente, podendo ser utilizada na Equação Universal de Perda de Solo, além da forma usual, como um critério para definir a distância entre terraços numa lavoura. Este trabalho foi desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias de Lages (SC), em 1998, com o objetivo de estabelecer a tolerância de perda de solo por erosão hídrica para 73 perfis de solo do estado de Santa Catarina, agrupados em 19 classes, utilizando três métodos. O Método I, baseado na profundidade efetiva do solo e na relação textural entre os horizontes B e A; o Método II, para o qual se incluiu no Método I o teor de argila no horizonte A, e o Método III, para o qual se incluiu no Método II o teor de matéria orgânica na camada de 0-20 cm e o grau de permeabilidade do solo. Os valores de tolerância de perda de solo variaram de 0,15 a 1,16 mm ano-1 (equivalente a 1,88 a 14,50 Mg ha ano-1, respectivamente) para os solos estudados, dependendo do tipo de solo e do método utilizado na estimativa. Os Latossolos (com exceção do Bruno/Roxo), Podzólicos, Terras Brunas Estruturadas, Cambissolos e Areias Quartzozas apresentaram menor tolerância de perda de solo pelo Método III, enquanto os Litólicos, Brunizém Avermelhado, Terras Vermelha/Brunada e Roxa Estruturadas e Latossolo Bruno/Roxo apresentaram a mesma tolerância de perda de solo em todos os métodos estudados, razão por que, para estes solos, pode ser usado qualquer um dos métodos para estimar sua tolerância.
first_indexed 2024-12-17T22:49:26Z
format Article
id doaj.art-3029fdd1fa6141108efb859837159353
institution Directory Open Access Journal
issn 1806-9657
language English
last_indexed 2024-12-17T22:49:26Z
publishDate 2000-09-01
publisher Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
record_format Article
series Revista Brasileira de Ciência do Solo
spelling doaj.art-3029fdd1fa6141108efb8598371593532022-12-21T21:29:42ZengSociedade Brasileira de Ciência do SoloRevista Brasileira de Ciência do Solo1806-96572000-09-0124365766810.1590/S0100-06832000000300018S0100-06832000000300018Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa CatarinaI. Bertol0J. A. Almeida1Universidade do Estado de Santa CatarinaUniversidade do Estado de Santa CatarinaA tolerância de perda de solo por erosão refere-se a um limite de perda que ainda mantenha alto nível de produtividade das culturas, econômica e indefinidamente, podendo ser utilizada na Equação Universal de Perda de Solo, além da forma usual, como um critério para definir a distância entre terraços numa lavoura. Este trabalho foi desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias de Lages (SC), em 1998, com o objetivo de estabelecer a tolerância de perda de solo por erosão hídrica para 73 perfis de solo do estado de Santa Catarina, agrupados em 19 classes, utilizando três métodos. O Método I, baseado na profundidade efetiva do solo e na relação textural entre os horizontes B e A; o Método II, para o qual se incluiu no Método I o teor de argila no horizonte A, e o Método III, para o qual se incluiu no Método II o teor de matéria orgânica na camada de 0-20 cm e o grau de permeabilidade do solo. Os valores de tolerância de perda de solo variaram de 0,15 a 1,16 mm ano-1 (equivalente a 1,88 a 14,50 Mg ha ano-1, respectivamente) para os solos estudados, dependendo do tipo de solo e do método utilizado na estimativa. Os Latossolos (com exceção do Bruno/Roxo), Podzólicos, Terras Brunas Estruturadas, Cambissolos e Areias Quartzozas apresentaram menor tolerância de perda de solo pelo Método III, enquanto os Litólicos, Brunizém Avermelhado, Terras Vermelha/Brunada e Roxa Estruturadas e Latossolo Bruno/Roxo apresentaram a mesma tolerância de perda de solo em todos os métodos estudados, razão por que, para estes solos, pode ser usado qualquer um dos métodos para estimar sua tolerância.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832000000300018&lng=en&tlng=enEquação Universal de Perda de Soloprofundidade efetivarelação texturaltaxa de erosão
spellingShingle I. Bertol
J. A. Almeida
Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina
Revista Brasileira de Ciência do Solo
Equação Universal de Perda de Solo
profundidade efetiva
relação textural
taxa de erosão
title Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina
title_full Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina
title_fullStr Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina
title_full_unstemmed Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina
title_short Tolerância de perda de solo por erosão para os principais solos do estado de Santa Catarina
title_sort tolerancia de perda de solo por erosao para os principais solos do estado de santa catarina
topic Equação Universal de Perda de Solo
profundidade efetiva
relação textural
taxa de erosão
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832000000300018&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT ibertol toleranciadeperdadesoloporerosaoparaosprincipaissolosdoestadodesantacatarina
AT jaalmeida toleranciadeperdadesoloporerosaoparaosprincipaissolosdoestadodesantacatarina