AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA VERTICAL DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA MAPEAMENTO DE AMBIENTES GLACIAIS E PERIGLACIAIS DA PENÍNSULA KELLER, ANTÁRTICA MARÍTIMA
<p>O presente artigo analisa a acurácia vertical dos Modelos Digitais de Elevação (MDEs) TanDEM‑X (TDX) e o <em>Reference Elevation Model for Antarctica</em> ‑ REMA2 e REMA8 ‑ e seu potencial no mapeamento de ambientes glaciais e periglaciais utilizando como estudo de caso a Peníns...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2021-04-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/2009 |
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author | Filipe Daros Idalino Kátia Kellem da Rosa Carina Petsch Claudio Wilson Mendes Jr. Cleiva Perondi Júlia Lopes Lorenz Norton Buscher Jefferson Cardia Simões |
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description | <p>O presente artigo analisa a acurácia vertical dos Modelos Digitais de Elevação (MDEs) TanDEM‑X (TDX) e o <em>Reference Elevation Model for Antarctica</em> ‑ REMA2 e REMA8 ‑ e seu potencial no mapeamento de ambientes glaciais e periglaciais utilizando como estudo de caso a Península Keller (PK), localizada na Ilha Rei George (IRG), Antártica Marítima. A acurácia vertical dos modelos foi avaliada a partir de um MDE gerado por Fotogrametria, por meio do cálculo da Raiz do Erro Quadrático Médio (doravante denominado como RMSE) para toda a área da Península e para três classes de superfície: área livre de gelo, lagos e geleiras. Para a análise estatística também foi realizado o cálculo do coeficiente de correlação linear de Pearson (R) e da matriz de erro a partir dos valores de RMSE.<em> </em>O potencial dos MDEs para a análise geomorfológica foi avaliado com a aplicação do método <em>Geomorphons</em> para classificação automática de elementos do relevo glacial. Com um RMSE de 9,85 metros (m), o REMA8 apresentou melhores resultados. O TDX subestima as elevações em geral e o REMA2 superestima as maiores elevações. O TDX possui melhores valores de RMSE para as áreas livres de gelo (de 10,4 m) quando se desconsidera a classe de cobertura lacustre. Os 3 modelos apresentaram alto coeficiente de correlação. A classificação por <em>Geomorphons</em>, a partir do REMA2, mostrou melhores resultados no mapeamento de formas de relevo localizadas no ambiente paraglacial, identificando morainas, escarpas e terraços. As macroformas de erosão glacial chamadas arêtes foram melhores identificadas na classificação dos dados do REMA8 e do TDX. O REMA8 permitiu a classificação das feições de praias elevadas em quase toda a extensão costeira da Península e recomenda-se o seu uso para a identificação de paleoníveis de linha de costa. A maior acurácia vertical auxilia na melhor identificação das formas de relevo glaciais. As diferenças de acurácia vertical entre os MDEs foram influenciadas pelas características superficiais do terreno e a configuração dos elementos do relevo.</p> |
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spelling | doaj.art-30a65f8e1ac140eab392b149c2ae76cc2024-04-02T22:55:29ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642021-04-0122210.20502/rbg.v22i2.2009630AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA VERTICAL DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA MAPEAMENTO DE AMBIENTES GLACIAIS E PERIGLACIAIS DA PENÍNSULA KELLER, ANTÁRTICA MARÍTIMAFilipe Daros Idalino0Kátia Kellem da Rosa1Carina Petsch2Claudio Wilson Mendes Jr.3Cleiva Perondi4Júlia Lopes Lorenz5Norton Buscher6Jefferson Cardia Simões7Universidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do Sul<p>O presente artigo analisa a acurácia vertical dos Modelos Digitais de Elevação (MDEs) TanDEM‑X (TDX) e o <em>Reference Elevation Model for Antarctica</em> ‑ REMA2 e REMA8 ‑ e seu potencial no mapeamento de ambientes glaciais e periglaciais utilizando como estudo de caso a Península Keller (PK), localizada na Ilha Rei George (IRG), Antártica Marítima. A acurácia vertical dos modelos foi avaliada a partir de um MDE gerado por Fotogrametria, por meio do cálculo da Raiz do Erro Quadrático Médio (doravante denominado como RMSE) para toda a área da Península e para três classes de superfície: área livre de gelo, lagos e geleiras. Para a análise estatística também foi realizado o cálculo do coeficiente de correlação linear de Pearson (R) e da matriz de erro a partir dos valores de RMSE.<em> </em>O potencial dos MDEs para a análise geomorfológica foi avaliado com a aplicação do método <em>Geomorphons</em> para classificação automática de elementos do relevo glacial. Com um RMSE de 9,85 metros (m), o REMA8 apresentou melhores resultados. O TDX subestima as elevações em geral e o REMA2 superestima as maiores elevações. O TDX possui melhores valores de RMSE para as áreas livres de gelo (de 10,4 m) quando se desconsidera a classe de cobertura lacustre. Os 3 modelos apresentaram alto coeficiente de correlação. A classificação por <em>Geomorphons</em>, a partir do REMA2, mostrou melhores resultados no mapeamento de formas de relevo localizadas no ambiente paraglacial, identificando morainas, escarpas e terraços. As macroformas de erosão glacial chamadas arêtes foram melhores identificadas na classificação dos dados do REMA8 e do TDX. O REMA8 permitiu a classificação das feições de praias elevadas em quase toda a extensão costeira da Península e recomenda-se o seu uso para a identificação de paleoníveis de linha de costa. A maior acurácia vertical auxilia na melhor identificação das formas de relevo glaciais. As diferenças de acurácia vertical entre os MDEs foram influenciadas pelas características superficiais do terreno e a configuração dos elementos do relevo.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/2009modelos digitais de elevaçãogeomorfologia paraglacialsensoriamento remoto da criosfera |
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