ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO REINCIDENTE EM PACIENTE SEM RISCO EPIDEMIOLÓGICO

Introdução: Aproximadamente 30% dos Acidentes Vasculares Encefálicos isquêmicos (AVEi) são de origem criptogênica, ou seja, não são encontrados fatores de risco para tal acometimento. Diante desses casos, é oportuno solicitar exames de rastreio para coagulopatias. Nesse ínterim, um dos fatores que...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ludilaine Bronzati, Marcelo Aguilar Puzzi, Elisângela Aparecida da Silva Meurer, Lucia Jeorgea dos Santos Coelho, Aline da Costa Lourenço, Ana Paula Otaviani Nilo
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2019-11-01
Series:Revista Uningá
Subjects:
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3160
Description
Summary:Introdução: Aproximadamente 30% dos Acidentes Vasculares Encefálicos isquêmicos (AVEi) são de origem criptogênica, ou seja, não são encontrados fatores de risco para tal acometimento. Diante desses casos, é oportuno solicitar exames de rastreio para coagulopatias. Nesse ínterim, um dos fatores que pode estar elevado, sendo trombogênico, é o Fator VIII (FVIII), que possui papel central na formação do trombo. Objetivo: O objetivo desse artigo é abordar o caso de uma paciente jovem, sem fatores de risco, com dois eventos trombóticos associados a elevação de FVIII e, assim, investigar o papel do FVIII nos eventos trombogênicos. Conclusão: O FVIII tem papel fundamental na cascata de coagulação. Sua redução – na hemofilia – é fator de proteção para doenças trombogênicas, tendo nesta doença, menor incidência de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), AVEi e Tromose Venosa Profunda (TVP), quando comparado a população geral. Já quando elevado, é importante causa desses mesmos acometimentos, sendo então, importante sua dosagem em eventos trombóticos em pacientes sem fatores de risco conhecidos.
ISSN:2318-0579