A Enunciação Aforizante: o caso do gênero manifesto

Dominique Maingueneau, em alguns de seus trabalhos, define dois regimes de enunciação distintos: o textualizante e o aforizante. O regime de enunciação aforizante "destextualiza" o texto, por se caracterizar como um processo que tenta minar a compacidade e a dinâmica de textualização. Com...

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Bibliographic Details
Main Author: Fernanda Mussalim
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2013-01-01
Series:DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502013000300006&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Dominique Maingueneau, em alguns de seus trabalhos, define dois regimes de enunciação distintos: o textualizante e o aforizante. O regime de enunciação aforizante "destextualiza" o texto, por se caracterizar como um processo que tenta minar a compacidade e a dinâmica de textualização. Com base nesse conceito - e levando-o às últimas consequências -, o intuito deste artigo é analisar um conjunto de manifestos modernistas brasileiros a fim de demonstrar a plausibilidade da hipótese de que esse gênero do discurso pode ser considerado um gênero aforizante, na medida em que se vale, recorrentemente e de maneira abundante, de aforizações.
ISSN:1678-460X