O viés político da tese de Arendt sobre Agostinho
A tese de Arendt sobre Agostinho (Der Liebesbegriff bei Augustin / O Conceito de Amor em Agostinho), apresentada em 1929 e revisada pela autora entre os anos cinquenta e sessenta, é geralmente tomada como obra de juventude e preterida por seus leitores e comentadores. Na contramão dessa tendência, e...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | deu |
Published: |
Universidade de Brasília
2014-12-01
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Series: | Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12201/10815 |
Summary: | A tese de Arendt sobre Agostinho (Der Liebesbegriff bei Augustin / O Conceito de Amor em Agostinho), apresentada em 1929 e revisada pela autora entre os anos cinquenta e sessenta, é geralmente tomada como obra de juventude e preterida por seus leitores e comentadores. Na contramão dessa tendência, este artigo sugere que possamos encontrar nesses escritos o despontar de temas que serão deslocados pela autora em seus posteriores esforços para iluminar a experiência política. Trata-se então de tecer um comentário geral sobre a tese, indicando possíveis aproximações com os textos da maturidade, sobretudo no que diz respeito a três temas: a revelação de um ser singular através da ação; o papel da memória e da narração na constituição de nossa existência; e a confiança como única garantia de nossos acordos e promessas. |
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ISSN: | 2317-9570 2317-9570 |