ESPAÇOS DE VIVÊNCIAS DE UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA NA AMAZÔNIA PARAENSE

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa mais ampla de mestrado que tem como foco apresentar as diferentes dinâmicas vivenciadas por moradores de uma comunidade ribeirinha da Amazônia Paraense, chamada de Carapanatuba, no interior do município de Santarém. O modo de vida e a dinâmica territorial...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Agriane Caldeira Souza
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Fluminense (UFF) 2023-12-01
Series:Ensaios de Geografia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/57737
Description
Summary:Este trabalho é o resultado de uma pesquisa mais ampla de mestrado que tem como foco apresentar as diferentes dinâmicas vivenciadas por moradores de uma comunidade ribeirinha da Amazônia Paraense, chamada de Carapanatuba, no interior do município de Santarém. O modo de vida e a dinâmica territorial das populações ribeirinhas são objetos de estudo em várias ciências, e aqui somos pautados na ciência geográfica, com auxílio de autores como Santos (2002), Souza, (2018) e Tuan (2012) nas abordagens de categorias de espaço e lugar, que amparam para a compreensão dos espaços de vivência dos moradores de Carapanatuba. Para a aquisição das informações foram realizados trabalhos de campo, com o uso de entrevistas e de outros instrumentos como celular, caderno de campo, entre outros. A Fenomenologia também foi utilizada como método de análise, pois cria pontes para que tenhamos acesso às informações e às percepções mais apuradas para ouvir, olhar, sentir, perceber e avaliar todos os fenômenos que transpassam a pesquisa. Mediante as observações e dos diálogos realizados durante o trabalho sobre as vivências dos pescadores com seus espaços/lugares de vida, é perceptível a relação afetivas dos pescadores para com a sua casa, que para eles é vista como um “porto seguro”, com as suas embarcações, com a comunidade, com o rio. E que nas pequenas práticas cotidianas em que são socializados os saberes sobre a dinâmica da natureza, é  onde se constroem relações simbólicas e afetivas para com seus lugares de vida e trabalho.  
ISSN:2316-8544