Análise cinética da marcha de idosos com diferentes níveis de funcionalidade na transição entre o terreno plano e a escada

Transpor escadas representa uma tarefa difícil e perigosa para os idosos e apresenta alto risco de quedas. O nível de funcionalidade do idoso é um fator determinante para sua independência e segurança na transposição de terrenos. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros cinéticos da...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Júlia Veronese Marcon de Carli, Roberta Castilhos Detanico Bohrer, Angelica Lodovico, André Luiz Felix Rodacki
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2013-12-01
Series:Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/28166
Description
Summary:Transpor escadas representa uma tarefa difícil e perigosa para os idosos e apresenta alto risco de quedas. O nível de funcionalidade do idoso é um fator determinante para sua independência e segurança na transposição de terrenos. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros cinéticos da marcha de idosos com diferentes níveis de funcionali-dade na transição entre o terreno plano e a escada na subida e na descida. Participaram do estudo 34 idosos, divididos em dois grupos pela técnica de Cluster de acordo com os resultados obtidos nos testes funcionais aplicados (Timed Up & Go e Teste de sentar e levantar), sendo o G1 o grupo com menor funcionalidade (n=13, 72.61 ± 0.28 anos) e o G2 o grupo com maior funcionalidade (n=21, 69.14 ± 4.96 anos). A captura de dados de força de reação do solo (FRS) foi feita através de uma plataforma de força AMTI a 1000 Hz, acoplada no primeiro degrau de uma escada com 4 degraus (17,5 cm altura x 29 cm largura e 31° de inclinação). Para análise dos resultados, utilizaram-se a estatística descritiva e o teste de Mann-Whitney (p≤0.05). Na subida, maiores forças verticais e menor tempo de apoio foram encontrados no G2 (p≤0.05). Os grupos praticamente não revelaram diferenças nas aplicações de força no solo na descida da escada. Baseado nos resultados encontrados, é possível concluir que as FRS são influenciadas pelo nível de funcionalidade do idoso na subida da escada.
ISSN:1415-8426
1980-0037