Gênero como marcador das relações de cuidado informal em saúde mental
Resumo Introdução A interface do gênero enquanto importante categoria no âmbito da saúde mental ainda é incipiente, ocasionando uma reificação de práticas que reproduzem desigualdades e assimetrias entre homens e mulheres cuidadores/as no contexto da atenção em saúde mental no Brasil. Objetivo D...
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Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2019-02-01
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description | Resumo Introdução A interface do gênero enquanto importante categoria no âmbito da saúde mental ainda é incipiente, ocasionando uma reificação de práticas que reproduzem desigualdades e assimetrias entre homens e mulheres cuidadores/as no contexto da atenção em saúde mental no Brasil. Objetivo Discutir como o gênero tem marcado as práticas de cuidado desempenhadas pelas famílias, por meio da identificação de diferenças quanto ao perfil sociodemográfico, ao desenvolvimento das atividades de cuidado e às suas repercussões na vida dos familiares de acordo com o sexo dos indivíduos. Método Estudo transversal conduzido com 1.242 familiares de usuários/as de Centros de Atenção Psicossocial. Verificou-se a prevalência de cada estrato das variáveis de acordo com o sexo dos indivíduos estudados utilizando o teste qui-quadrado para heterogeneidade. Resultados Aspectos, como ausência da divisão da atividade de cuidado, sentimento de sobrecarga, avaliação ruim da qualidade de vida, insatisfação com as relações familiares e manifestação de transtornos psiquiátricos menores, foram mais prevalentemente encontrados entre as mulheres. Conclusão Há diferenças importantes entre homens e mulheres cuidadores/as em saúde mental, em especial no que diz respeito às repercussões do cuidado na vida dessas pessoas. |
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spelling | doaj.art-326d943877f64f3ba5e473f9fee44cdf2022-12-21T21:23:36ZengInstituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de JaneiroCadernos de Saúde Coletiva1414-462X2019-02-01271606610.1590/1414-462x201900010071Gênero como marcador das relações de cuidado informal em saúde mentalLuciane Prado Kantorskihttps://orcid.org/0000-0001-9726-3162Vanda Maria da Rosa Jardimhttps://orcid.org/0000-0001-8320-4321Carlos Alberto dos Santos Treichelhttps://orcid.org/0000-0002-0440-9108Ana Paula Muller de Andradehttps://orcid.org/0000-0002-1600-0801Marta Solange Streicher Janelli da Silvahttps://orcid.org/0000-0003-1479-0544Valéria Cristina Christello Coimbrahttps://orcid.org/0000-0001-5327-0141Resumo Introdução A interface do gênero enquanto importante categoria no âmbito da saúde mental ainda é incipiente, ocasionando uma reificação de práticas que reproduzem desigualdades e assimetrias entre homens e mulheres cuidadores/as no contexto da atenção em saúde mental no Brasil. Objetivo Discutir como o gênero tem marcado as práticas de cuidado desempenhadas pelas famílias, por meio da identificação de diferenças quanto ao perfil sociodemográfico, ao desenvolvimento das atividades de cuidado e às suas repercussões na vida dos familiares de acordo com o sexo dos indivíduos. Método Estudo transversal conduzido com 1.242 familiares de usuários/as de Centros de Atenção Psicossocial. Verificou-se a prevalência de cada estrato das variáveis de acordo com o sexo dos indivíduos estudados utilizando o teste qui-quadrado para heterogeneidade. Resultados Aspectos, como ausência da divisão da atividade de cuidado, sentimento de sobrecarga, avaliação ruim da qualidade de vida, insatisfação com as relações familiares e manifestação de transtornos psiquiátricos menores, foram mais prevalentemente encontrados entre as mulheres. Conclusão Há diferenças importantes entre homens e mulheres cuidadores/as em saúde mental, em especial no que diz respeito às repercussões do cuidado na vida dessas pessoas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000100060&tlng=ptgênero e saúdecuidadoressaúde mentalserviços comunitários de saúde mental |
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