Foco epileptógeno parassagital com reversão de fase no vertex: correlações clínico-eletrencefalográficas

Foram estudados, do ponto de vista clínico e eletrencefalográfico, 22 pacientes que apresentavam foco convulsiógeno parassagital com reversão de fase no vértex. O critério adotado na seleção dos casos foi puramente eletrencefalográfico. Desse estudo os autores concluem: 1. Descargas focais primárias...

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Main Authors: Décio Mega, Michel P. Lison
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 1967-12-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
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spelling doaj.art-335151cace454b42accf231b9d6517cd2022-12-21T18:13:36ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271967-12-0125428729710.1590/S0004-282X1967000400005S0004-282X1967000400005Foco epileptógeno parassagital com reversão de fase no vertex: correlações clínico-eletrencefalográficasDécio Mega0Michel P. Lison1Universidade de São PauloUniversidade de São PauloForam estudados, do ponto de vista clínico e eletrencefalográfico, 22 pacientes que apresentavam foco convulsiógeno parassagital com reversão de fase no vértex. O critério adotado na seleção dos casos foi puramente eletrencefalográfico. Desse estudo os autores concluem: 1. Descargas focais primárias ao nível da região parassagital são raras (0,5% aproximadamente) na ausência de processo medicamentoso de ativação; predominam nitidamente na infância. 2. Através de centros subcorticais (provavelmente a formação reticular talâmica medial), podem determinar o aparecimento de descargas síncronas difusas e bilaterais ("sincronismo bilateral secundário"), que, em nosso material, esteve presente em 6 casos (27%). 3. Estas descargas, às vezes semelhantes ao sincronismo bilateral primário da Epilepsia Pequeno Mal clássica, caracterizaram-se por 3 elementos fundamentais: a) irregularidade das descargas; b) reversão simples de fase na linha média; c) assimetria de voltagem em torno do vértex. 4. Do ponto de vista clínico houve predomínio das crises adversivas (45%) e das crises acinéticas (18%) sobre as demais. 5. Sincronismo bilateral secundário pode ser acompanhado de crises de ausência (em nosso material presente em apenas 2 casos) que diferem daquelas típicamente "centrencefálicas" pela variabilidade de manifestações que as acompanham. 6. Lesões epiletógenas localizadas na superfície mesial de um dos hemisférios cerebrais poderiam ser responsabilizadas pelo aparecimento de crises acinéticas. Essas crises estiveram presentes em 4 casos e, em todos eles, a descarga focal esteve representada por ondas lentas (1 a 4 c/s), de elevado potencial e com reversão de fase no vértex.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1967000400005&lng=en&tlng=en
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