Summary: | O artigo objetiva contribuir para a compreensão do litígio como produção subjetiva das famílias. Fundado na epistemologia qualitativa e na teoria cultural-histórica da subjetividade, o estudo sobre o problema incluiu ex-cônjuges com idades entre 30 e 50 e seus filhos de 5 a 20 anos. A análise construtivo-interpretativa dos resultados permite apresentar indicadores de sentido de que as ações dos membros das famílias para a manutenção, ou não, do litígio são orientadas por suas configurações subjetivas ou conjunto de emoções e processos simbólicos que integram seus sistemas de personalidade. Conclui-se que a realização de perícia psicológica sobre o litígio deve levar em conta, entre outros aspectos, as realidades subjetivas das famílias e a necessidade de produzirem novos sentidos em relação a ele para se posicionarem e resolverem o problema.
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